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Publicado em 01/03/2012
O objetivo dessa caçada era testar o rendimento de cada bactéria em uma célula de combustível microbiana. Esses biogeradores, que funcionam de forma um pouco parecida com uma bateria, usam bactérias para converter compostos orgânicos diretamente em eletricidade, por meio de um processo conhecido como oxidação biocatalítica.
Bactérias do "espaço"
Grant Burgess e seus colegas já haviam isolado 75 diferentes espécies de bactérias, que foram cultivadas em filmes bacterianos e postos em suas biocélulas geradoras de energia. Entre as mais eficientes, estava a inesperada "bactéria espacial", compondo um filme que foi capaz de elevar a produção de energia da célula a combustível microbiana de 105 Watts por metro cúbico de material para 200 Watts por metro cúbico.
"Encontrar o Bacillus altitudinis foi uma grande surpresa, mas isto demonstra o potencial desta técnica para o futuro - há bilhões de micróbios por aí com potencial para gerar energia," disse Burgess. Tanto o Bacillus stratosphericus quanto o Bacillus altitudinis são membros do filo Bacteroidetes, e vivem primariamente na fronteira entre a atmosfera e o espaço exterior.
Bioenergia
Estudar cada bactéria permite que os cientistas desenvolvam um "mix" para criar filmes bacterianos mais eficientes na geração de eletricidade. "Esta é a primeira vez que micróbios individuais foram estudados e selecionados dessa forma," disse o pesquisador.
O biofilme - essencialmente uma colônia de bactérias, formando uma espécie de "lodo" - recobre os eletrodos de carbono da célula a combustível bacteriana. Conforme os microrganismos se alimentam, eles produzem elétrons que são coletados pelos eletrodos, gerando a eletricidade.
Informação de: Inovação Tecnológica
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