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Publicado em 23/01/2012
As federações industriais do Paraná (Fiep), Santa Catarina (Fiesc) e Rio Grande do Sul (Fiergs) assinaram nesta segunda-feira (23), em Curitiba (PR), um manifesto conjunto requisitando ao Governo Federal mais investimentos na logística de distribuição de gás na região Sul.
Em reunião de emergência com a presença dos presidentes das três federações, além de empresários, especialistas em energia e do presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagás), foram definidas ações urgentes para garantir a ampliação do abastecimento de gás natural no Sul do país, região que vem sendo preterida nas políticas de investimento federal na área de distribuição.
"Essa situação não só inviabiliza o aumento no volume de abastecimento do combustível nos três estados como dificulta a atração e instalação na região de novas empresas que dependem do gás natural em seus processos", afirmou o presidente da Fiep, Edson Campagnolo. "Estamos correndo o risco de perder competitividade", completou.
Segundo dados do Fórum Industrial Sul, a região consome 4.803,6 mil m³ de gás natural por dia, sendo o setor industrial responsável por 72% deste consumo. E a tendência é crescer. Porém, extraoficialmente, a Petrobras já informou que não fará novos investimentos em gasodutos no país, inviabilizando qualquer aumento de demanda. "O Paraná ainda tem capacidade para ampliar em 450 mil m³ o abastecimento de gás, porém este adicional não dará conta do aumento da demanda", alertou o presidente da Compagas, Luciano Pizzatto.
Para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a situação é ainda pior, pois a rede de gasodutos funciona no formato de "telescópio", isto é, os gasodutos ficam mais finos à medida em que avançam, reduzindo os volumes transportados. "Estamos praticamente travados pela falta de gás natural", resumiu o presidente da Fiergs, Heitor José Müller. Para Glauco José Côrte, da Fiesc, a formação de um minibloco, reunindo as federações do Sul, é uma estratégia fundamental para enfrentar a questão. "Nossas convergências serão sempre muito maiores do que nossas divergências", garantiu.
Outro entrave enfrentado pelos três estados diz respeito à falta de terminais marítimos para recebimento de Gás Natural Liquefeito (GNL), que poderiam suprir o aumento na demanda industrial. Recentemente o Governo Federal iniciou a construção de três novos portos GNL no país, mas nenhum deles na região Sul. Esta situação se agrava pelo fato de que as companhias de petróleo não terão mais dutos marítimos para o escoamento do gás, e sim plantas flutuantes para produção de GNL.
Ações
Além do manifesto, as três federações criaram um grupo de trabalho para estudar outras medidas a serem adotadas. As federações também irão envolver os governadores de seus estados e suas bancadas federais. Algumas alternativas foram definidas durante o encontro em Curitiba, como a construção de um terminal de GNL em algum porto da região sul; o aumento na pressão do gasoduto Brasil Bolívia (Gasbol), que ampliaria em 3 milhões de m³ diários a oferta do insumo na região (50% a mais do que é ofertado hoje), e a exploração e operação de novas reservas no litoral da região.
Informação de: Agência Fiep
Olá, uma vez era para passar a ligação do Gás, o Gasoduto vindo de Bolívia, para as Três cidades principais do Sudoeste Paranaense que inclui PALMAS_PR, Pato Branco e Francisco Beltrão. Infelizmente Londrina e outras regiões, queria também esse benefício
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