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Publicado em 12/12/2011
Entretando, para ofertar o novo combustível, as distribuidoras enfrentarão uma logística complexa. Um complicador será o fornecimento simultâneo de diesel S-50, S-500 e S-1800. Para evitar contaminação, sob risco de sair das especificações técnicas, o S-50 não pode compartilhar estocagem, reservatórios, caminhões ou qualquer equipamento com os demais tipos de diesel. Refinarias, terminais e distribuidoras serão obrigados a limpar parte de seus equipamentos e destiná-los exclusivamente ao S-50. E os postos terão de separar reservatório e bombas únicas para ele.
Além disso, nos primeiros meses de fornecimento o desempenho do S-50 nas bombas é incerto. Somente os caminhões equipados com o novo motor P7, obrigatório para veículos que saírem da linha de produção a partir de janeiro, vão ter vantagens com o uso do novo diesel, mas, por ter certo prazo de validade nos postos, o produto poderá ser ofertado a outros tipos de caminhões. O problema é que ninguém sabe ainda seu preço de venda. Nem a Petrobras.
Nos meses seguintes, porém, acredita-se que o S-50 será um sucesso. A formação do novo mercado para o combustível virá a passos largos. Afinal, a venda de caminhões cresceu 14% em 2011 em relação ao ano anterior, atingindo 170 mil unidades. A expectativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é de continuidade nessa expansão em 2012, com a venda exclusiva de veículos adaptados ao S-50.
Informação de: Brasil Energia
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