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Publicado em 01/12/2011
Quando ficar pronta, a fazenda poderá produzir cerca de 500 quilotons de biomassa seca por ano, com uma produção de óleo de cerca de 30%, equivalente a 150 quilotons de biocombustível por ano, disse Syed Isa Syed Alwi, presidente da Algaetech International, que fornece a tecnologia para o projeto. "É uma quantidade pequena de biocombustível, comparada com as necessidades mundiais, mas é um início", disse Syed Alwi.
As microalgas, ou fictoplâncton, são pequenos organismos semelhantes a plantas. Eles se alimentam por absorção direta da luz do sol e do dióxido de carbono, sem raízes ou folhas. Existem centenas de milhares de espécies, de água doce e marinha, formando a base da maioria das cadeias alimentares, e muitas contêm um volume significativo de óleo de alta qualidade que pode ser transformado em biocombustível.
Subprodutos úteis incluem carotenos, antioxidantes, proteínas e amido, que podem ser usados pelas indústrias química e alimentícia como matéria-prima para produtos.
Dan Simon, presidente da Heliae, uma companhia americana de desenvolvimento de tecnologia de algas, disse que os dois desafios da indústria foram reduzir os gastos de capital e aumentar os índices de produção. "Os gastos de capital para os tanques são atraentes, mas os baixos números de crescimento e altos índices de poluição nesses simples sistemas abertos impediram que os investidores vissem valor suficiente para investir", ele disse.
A Heliae testou uma instalação de algas de baixo custo em sistema fechado no Arizona no ano passado, usando energia solar, água não potável e dióxido de carbono para produzir artigos baseados em algas que vão de combustível para jatos a ração animal. Ela assinou um memorando de entendimento com a companhia holandesa SkyNRG, criada em 2009 por investidores que incluem o grupo Air France-KLM, para promover combustíveis de aviação baseados em algas.
A Algaetech identificou várias espécies de microalgas da Malásia que podem produzir cerca de 30% de óleo, e foi encontrada uma variedade que pode produzir 60%. Khoo disse que as algas se alimentam de dióxido de carbono de instalações industriais próximas. A fazenda vai integrar em seu sistema de cultivo a água descartada, rica em efluentes orgânicos, de 11 moinhos de óleo de palma.
"Essa água é muito suja e difícil de limpar, mas para as algas é um fertilizante muito bom", disse Syed Alwi. "As algas podem ajudar a limpar as plantações de óleo de palma."
Informação de: BiodieselBr
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