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Litoral discute desafios para atrair investimentos do pré-sal

Publicado em 21/10/2010

" Conciliar desenvolvimento com preservação ambiental, eliminar deficiências de infraestrutura e mobilizar esforços para a criação de políticas de incentivos fiscais são algumas das aç ..."

clique para ampliar clique para ampliar Foto: Gilson Abreu

Conciliar desenvolvimento com preservação ambiental, eliminar deficiências de infraestrutura e mobilizar esforços para a criação de políticas de incentivos fiscais são algumas das ações necessárias para que o litoral paranaense possa atrair empresas envolvidas na exploração de petróleo da camada do pré-sal. Os desafios que municípios litorâneos do Estado, como Antonina e Pontal do Paraná, devem superar para aproveitar a onda de investimentos capitaneada pela Petrobras foi o tema da sétima reunião da Câmara de Petróleo e Gás do Paraná, realizada nesta quarta-feira (20), em Curitiba. Articulada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Câmara busca propostas para que o Paraná possa ter participação efetiva nessa cadeia produtiva.


Apesar de o Estado não possuir reservas de petróleo a serem exploradas, o Paraná pode servir de base de apoio para o pré-sal, recebendo empresas fornecedoras de equipamentos ou serviços para as plataformas. "Nossa proximidade é estratégica em relação à bacia de Santos, onde estão os maiores campos de petróleo do pré-sal", afirmou o coordenador da Câmara de Petróleo e Gás, Jean Carlos Alberini. "Precisamos saber como o litoral do Estado pode se preparar para aproveitar os investimentos, que melhorias precisam ser feitas na infraestrutura, se existem áreas disponíveis para a instalação de empresas e como podemos manejar a questão ambiental", acrescentou.


Por isso, foram convidados a participar da reunião desta quarta os prefeitos de Antonina, Carlos Augusto Machado, e de Pontal do Paraná, Rudisney Gimenes. Segundo Alberini, os dois municípios são os que reúnem melhores condições no litoral do Estado para atrair empresas que atuarão na exploração do pré-sal.


Vantagens


Para Carlos Machado, o litoral paranaense realmente possui vantagens que podem ser aproveitadas pelas indústrias da cadeia do petróleo e gás. "Temos uma das poucas baías abrigadas na área de exploração do pré-sal, o que é um diferencial muito precioso", disse. "Por outro lado, temos a questão ambiental, com uma das maiores áreas de Mata Atlântica preservada do País, que deve ser levada em conta".


O prefeito apontou ainda que Antonina possui uma área de 180 mil metros quadrados, ao lado do porto do município, que pode ser utilizada para instalação de empresas, dependendo apenas de autorização da autoridade portuária. "Essa área já está aterrada e degradada, não apresentando impedimentos na questão ambiental. Temos um plano de arrendamento pelas empresas que queiram se instalar no local, mas falta aprovação da Antaq", afirmou Machado.


Segundo ele, pelo menos dez empresas já procuraram a prefeitura interessadas em se instalar em Antonina. O município trabalha ainda na elaboração de uma legislação específica para oferecer incentivos fiscais às empresas.


Para Machado, Antonina ainda precisa melhorar sua infraestrutura de logística para aumentar seu poder de atração de indústrias. "Mas não vejo isso como um gargalo, porque já temos acesso rodoviário e ferroviário ao município. Outra preocupação é a qualificação de mão de obra, ainda mais para uma área tão específica como é o pré-sal", relatou.


Já o prefeito de Pontal do Paraná, Rudisney Gimenes, considera que o município precisa readequar seu plano diretor para facilitar a instalação de novas empresas. Tendo como principal vantagem competitiva uma grande profundidade do mar, ideal para a instalação de estaleiros e terminais portuários, Pontal ainda encontra dificuldades para obter licenças ambientais para os empreendimentos. "Temos que ter como prioridade a definição do que pode e o que não pode ser feito no município. Isso traz uma insegurança que pode resultar na perda de investimentos", declarou Gimenes.


Com o histórico de já ter abrigado estaleiros e empresas que construíam componentes para plataformas de extração de petróleo em alto mar, Pontal começa agora a receber novos investimentos. A Techint, uma das empresas que já teve uma unidade funcionando no município, estuda a possibilidade de reativar suas instalações. Já o grupo Subsea 7 adquiriu recentemente uma área no município, onde pretende instalar uma unidade para produção de dutos flexíveis utilizados na exploração do pré-sal, dependendo ainda das licenças ambientais para iniciar as atividades.


Além dos prefeitos de Antonina e Pontal do Paraná, quem também participou da reunião da Câmara de Petróleo e Gás da Fiep foi Jorge Guerra, representante da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul (Seim), que apresentou a política de incentivos fiscais do governo do Paraná. O encontro contou ainda com a presença do coordenador do Conselho Temático de Desenvolvimento das Cidades da Fiep, Hélio Bampi, que também é vice-presidente da Federação.


Fonte: FIEP

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