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Atores da biotecnologia em MG discutem gargalos e oportunidades

Publicado em 08/07/2015

Propostas levantadas em reunião serão base para plano regional de desenvolvimento em biotecnologia
clique para ampliarclique para ampliarAtores da biotecnologia discutem gargalos e oportunidades para o desenvolvimento do setor no estado de Minas Gerais (Foto: FIEMG)

Faltam recursos para investimento em biotecnologia no Brasil, segundo o diretor presidente da Sociedade Brasileira de Biotecnologia, Luiz Antônio Barreto de Castro. Ele participou, no dia 3/07, da Agenda Propositiva de Biotecnologia em Minas Gerais, reunião organizada pela FIEMG, por meio do IEL, para discutir ações e estratégias para desenvolvimento do setor.

De acordo com Castro, segmentos como o agropecuário estão avançados tecnologicamente, porque existe investimento maciço de grandes empresas internacionais no país. Outros, entretanto, carecem de estímulo para inovar, caso da indústria farmacêutica, por exemplo. “Existe uma visão equivocada de que só é possível desenvolver este setor por meio de iniciativas públicas. A indústria importa matéria-prima e não há investimento em inovação”, salientou Castro.

A saída para que este segmento possa dar um salto de competitividade, na sua opinião, passa por um esforço para estabelecer parcerias internacionais. “O Brasil investe cerca de U$ 20 bilhões por ano em ciência e tecnologia, enquanto os EUA aplicam entre U$ 300 e U$ 400 bilhões”, ressaltou.

Para o presidente da AMBIOTEC (associação que congrega as empresas de biotecnologia em Minas Gerais), Silvio Arndt, o estado tem um grande diferencial, que é a qualidade de sua mão de obra. “Temos pesquisadores altamente capacitados e a maior área de diagnóstico do Brasil”, salientou.

Falta, na sua visão, maior união dos players envolvidos na cadeia de biotecnologia, incluindo produtores de conhecimento, setor produtivo, entidades, governo, agentes de fomento.

A reunião de trabalho com o setor de biotecnologia é uma das etapas do Programa Competitividade Industrial Regional (PCIR). O programa é executado pelo Sistema FIEMG com o objetivo de conhecer, analisar e identificar oportunidades de desenvolvimento em setores estratégicos para a economia do estado. Ao todo, 21 segmentos industriais estão sendo estudados. A partir das propostas levantadas nos encontros setoriais, serão elaborados planos regionais, que servirão de base para o desenvolvimento da indústria nas diversas regiões de Minas.

Com informações de FIEMG.

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