e receba nosso informativo
Publicado em 25/07/2012
Mais camarão em um menor espaço de tempo, reduzindo a pressão sobre o meio ambiente. Este é o objetivo maior do projeto de melhoramento genético do camarão branco do pacífico, o Litopenaeus vannamei, que a Embrapa Meio-Norte (Teresina-PI) vem executando no município de Parnaíba.
O projeto, coordenado pelo pesquisador Luiz Guilherme, tem como uma das metas aumentar em 5% o ganho de peso por animal melhorado geneticamente, por geração. É meta também aumentar o número de ciclos de engorda anual. Hoje, em média no Brasil, o camarão branco produzido em cativeiro é comercializado em 75 dias após o início da engorda.
A equipe que conduz o projeto, formada pelo pesquisador Laurindo Rodrigues e o bolsista Ubaldo Bécquer, além de Luiz Guilherme, está entusiasmada com os primeiros resultados. Eles indicam uma herdabilidade de peso e comprimento total de 30% e 23%, respectivamente. O resultado, segundo os pesquisadores, aponta para uma conclusão animadora: a variância genética aditiva, que é transmitida de pai para filho, pode ser explorada em programas de melhoramento genético.
Financiado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, com orçamento total de R$ 150 mil, o projeto é desenvolvido em parceria com a iniciativa privada. Participam dele as empresas Aquacrusta e Copescal, dos municípios de Acaraú e Aracati, no Ceará; e Sealife, de Parnaíba. As ações de pesquisa começaram em 2011 e vão até o final deste ano.
Informações de Globo Rural Online.
Envie para um amigo