Defesa Agropecuária investiga surto de gripe equina

Publicado em 16/05/2012

clique para ampliar A influeza equina apresenta os mesmos sintomas da gripe humana, como febre, tosse e secreção nasal. Fonte: Revista Globo Rural

A Defesa Agropecuária do Distrito Federal suspeita que aproximadamente 600 cavalos de criadores locais estejam infectados com a influenza equina. Há mais de dez anos que o Distrito Federal não tem notificação de casos da doença.

A Infuenza Equina apresenta os mesmos sintomas da gripe humana, como febre, tosse, secreção nasal e letargia (cansaço).  O maior prejuízo é no rendimento do trabalho animal, causando perdas econômicas ao proprietário.

A suspeita da gripe foi detectada em cerca de cem cavalos que vivem na Granja do Torto. Os animais apresentaram os sintomas da infecção dias depois da Exposição Agropecuária de Brasília, realizada em abril.

Segundo o gerente de Sanidade Animal da Secretaria de Agricultura, Bernardo Lafetá, a Granja do Torto foi interditada e todos os animais que estiveram no evento foram identificados e proibidos de transitar no Distrito Federal e em outros estados.

"A Secretaria de Agricultura parou de conceder a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que dá livre passagem aos animais de produção, para todas as propriedades que participaram do evento em abril. A medida foi tomada para prevenir a disseminação da infecção", salientou o gerente.

O vírus da doença é mutagênico, por isso, até mesmo os animais que foram vacinados correm o risco de terem sido contaminados com a gripe equina. O cavalo infectado é um potencial contaminador até 28 dias depois do início dos primeiros sintomas.

Caso seja constatada a doença, os animais serão submetidos a repouso absoluto, alimentação nutritiva e água limpa. Nos casos de maior gravidade, também receberão medicamentos.

A gripe equina é uma doença de notificação obrigatória, por isso os criadores que observarem os sintomas nos animas devem avisar à Secretaria de Agricultura imediatamente.

Informações de Agência Brasil.