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Publicado em 14/03/2012
Entre as atividades de pesquisa científica prejudicadas pelo incêndio que destruiu a maior parte da base militar brasileira de pesquisas Comandante Ferraz, na Antártida, está a monitoria de aves migratórias para a Influenza Aviária.
A importância do trabalho que vinha sendo realizado para detectar a eventual presença do vírus nas aves que passam pela Antártida foi ressaltada pouco mais de cinco anos atrás pelo ornitólogo e professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Martin Sander.
O pesquisador foi cientificamente apoiado pelo professor Joel Meyer, da Universidade de Campinas (Unicamp), que ressaltou existirem, do ponto de vista das aves migratórias, apenas duas possíveis portas de entrada do vírus da Influenza Aviária no País.
Uma delas localiza-se no Norte - as aves viriam do Alasca e atravessariam as Américas. Por essa rota, o vírus seria detectado antes, no Canadá ou nos Estados Unidos, e o Brasil teria um aviso prévio. A segunda porta, do Sul, é a mais perigosa, pois só saberíamos da chegada do vírus quando ele estivesse em território nacional.
Na ocasião do incêndio, três pesquisadores da Unisinos se encontravam na Estação Comandante Ferraz realizando esse trabalho: César Rodrigo dos Santos, Aparecida Brusamarello Basler e Gabriela Werle. Segundo um deles, só houve tempo para pegar a roupa do corpo e alguns pertences de mão. Ou seja: todas as pesquisas (que os três realizavam desde outubro de 2011) foram perdidas. E, no momento, o trabalho de monitoria se encontra interrompido.
Informações de Avisite.
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