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Cientistas criam material que substitui embalagem plástica

Publicado em 30/07/2018

Revestimento ecológico foi feito a partir de cascas de caranguejo e fibras de árvores

Uma equipe de pesquisadores desenvolveu um revestimento ecológico a partir de cascas de caranguejo e fibras de árvores para substituir a tradicional embalagem de plástico para comidas e bebidas, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (23) na revista especializada ACS Sustainable Chemistry and Engineering.

Para conseguir este material, cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, analisaram os dois biopolímeros mais comuns da natureza: a celulose e a quitina.

O novo revestimento ecológico é fabricado pela pulverização de múltiplas camadas de quitina obtida a partir das cascas de caranguejo e celulose das árvores para formar um filme flexível similar à embalagem de plástico tradicional.

" O principal ponto de referência com o qual o comparamos é o PET, ou polietileno tereftalato, um dos materiais à base de petróleo mais comuns em embalagens transparentes " indicou o autor principal, Carson Meredith.

De acordo com os autores, o novo material mostrou uma redução de 67% na permeabilidade do oxigênio sobre algumas formas de PET, o que significa que em teoria os alimentos poderiam se manter "mais frescos durante mais tempo".

A celulose, que provém das plantas, é o biopolímero natural mais comum do planeta, seguido pela quitina, que é encontrada nos mariscos, insetos e fungos.

A equipe idealizou um método para criar um filme colocando as nanofibras de celulose e quitina na água e pulverizando-as sobre uma superfície de camadas alternadas.

Uma vez completamente seca, o material é flexível, forte, transparente e compostável.

" Buscamos nanocristais de celulose durante vários anos e exploramos formas de melhorar os que são usados em embalagens de alimentos, devido à grande oportunidade de mercado para as embalagens renováveis e sua importância à medida que a população continua crescendo " particularizou Meredith.

Os pesquisadores reconheceram que graças às nanofibras de quitina serem carregadas positivamente e os nanocristais de celulose terem carga negativa, podem funcionar bem como camadas alternadas nos revestimentos porque formariam uma interface efetiva entre eles.

Neste sentido, Meredith detalhou que "é difícil" que uma molécula de gás penetre em um cristal sólido porque tem que romper com sua estrutura.

Fonte: Pleno.news com informações da Agência EFE

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