Viagem Cultural leva alunos à aventura do conhecimento

clique para ampliarAlunos em frente a igrejas históricas de Mariana.

Uma turma com 53 alunos do Colégio Sesi de Bandeirantes participou, de 30 de setembro a 03 de outubro, do projeto Viagem Cultural 2015, promovido anualmente pelo Colégio. Realizado há nove anos, o projeto organiza viagens culturais a diferentes locais para que os alunos experimentem o conhecimento na prática e fora da sala de aula.

Cerca de 600 alunos já viajaram a diferentes cidades e até para o país vizinho: Argentina. Desta vez, o destino escolhido foram as cidades históricas de Ouro Preto, Mariana e Congonhas, em Minas Gerais.   

De acordo com Kelen Juliana Ferreira, coordenadora do Colégio Sesi de Bandeirantes, a escolha pelas cidades é feita com base nos temas das oficinas de aprendizagem.  “Neste ano com a oficina “Que País é Esse” os alunos estudaram diferentes culturas, em especial as riquezas de Minas Gerais pelos estilos literários que as cidades mineiras abrigam como o Barroco e o Arcadismo. Além de literatura, arte e história, eles puderam conhecer a formação geológica da região e até ter aulas de química e física nas minas que visitaram”, conta. Kelen diz ainda que além dos estudos prévios sobre os locais e a construção conjunta dos roteiros de visitação, na volta os alunos elaboram uma apresentação para contar a todos os alunos do Colégio as experiências vividas e como elas podem acrescentar aos estudos.

Durante o desenvolvimento do projeto, 15 profissionais trabalham desde o planejamento até a finalização com a apresentação dos resultados. Anália Maria Dias de Góis é professora de matemática do Colégio há cinco anos e, desde que entrou, participou de todas as viagens. “Ao visitarmos cidades históricas conseguimos situar o aluno naquele tempo, diferenciar os movimentos que os antepassados tiveram e como progrediram rápido com tão pouco recurso. Um grande aprendizado tanto para eles quanto para nós professores. Falar por um livro é uma coisa, já falar pela leitura do local é outra completamente diferente. Tudo o que o aluno vê, toca e pergunta na curiosidade daquele momento é o aprendizado que fica”, conclui.

Maria Eduarda Leme Pissioni, de 17 anos, estudante do terceiro ano do Ensino médio, já viajou três vezes: para o Rio de Janeiro, Ilha do Mel e, agora, para Ouro Preto. Dia 24 de outubro vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, segundo ela, a viagem vai ajudar bastante nas provas. “Fui a lugares que só tinha visto pela televisão, mas chegando lá pude saber da história e imaginar os acontecimentos, não só com o olhar de turista, mas de quem foi para aprender. Tudo ficou gravado e fácil de lembrar”, diz. 

Para Cindy Micaely Nucitelli, aluna do primeiro ano do Ensino Médio, a experiência foi além das expectativas. “Desde o primeiro momento em que soube do projeto quis participar. Comecei a pesquisar e vi que a viagem seria muito rica. Pude concretizar aquilo que eu imaginei e foi muito bom. Quero ir de novo”, afirma.  

Kelem ressalta um ponto importante para que a atividade aconteça: a confiança dos pais. Os dois filhos de Miguel Paschoal Filho viajaram pelo projeto: João Victor, que já se formou no Colégio, e Pedro Henrique, aluno do segundo ano. Miguel conta que apoia o projeto pela seriedade do planejamento, pela assessoria que a escola dá e pelos resultados que enxerga. “Eles vão focados nas características de cada local e voltam cheios de conhecimento. Esse processo é legal, eu vejo que eles voltam das viagens com mais autonomia”, conclui.