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A forma como as empresas podem estruturar um programa de inclusão de Pessoa com Deficiência (PcD), orientação profissional, empregabilidade e o desempenho do papel profissional da PcD foram os temas tratados na 5ª edição do Reatiba, realizada na última sexta-feira (21), em Curitiba. A Lei de Cotas (Lei 8.213/91) e os desafios frente às barreiras nas organizações também foram temas dos diálogos.
Mais de 200 pessoas participaram do evento, que foi promovido pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), entidade ligada à Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), como um chamado às pequenas e médias empresas para o processo de inclusão das PcD e o exercício da responsabilidade social corporativa. A Reatiba marcou a comemoração do Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência.
A jornalista Flávia Cintra, falou sobre como o cotidiano da pessoa com deficiência é impactado por equipamentos e objetos de uso comum e como a preocupação inclusiva pode facilitar a vida da PcD. "Substituir maçanetas redondas por maçanetas de alavanca, por exemplo, facilita a vida de pessoa com deficiência motora", disse ela. "O mundo, por muito tempo, operou de forma excludente. Hoje sabemos que as deficiências se evidenciam na medida em que se impõem dificuldades para vida das pessoas", afirmou a jornalista.
Flávia falou sobre a sua experiência como integrante da Comitiva Brasileira na Convenção da ONU que debateu a proposta de uma matriz de política pública para a inclusão da PcD. "A discussão da proposta durou oito anos e foi aprovada no conselho formado todos os países que integram a ONU", contou. A convenção da ONU foi um marco para as políticas de inclusão em todo o mundo. "As discussões foram focadas no conceito social da deficiência. A frase "nada sobre nós sem nós" foi traduzida para todos os idiomas e linguagens de sinais, marcando uma nova postura mundial frente à questão", contou ela. Leia mais.