Os filhos crescem, mas o amor e a preocupação permanecem

clique para ampliar Daniele, ao lado de suas duas filhas Luisa e Stella (Foto: Arquivo pessoal)

Aos 45 anos de idade e mãe de Luisa (18 anos) e Stella (16 anos), Daniele Farfus se sente plena como mulher. Plenitude que é garantida também pela maternidade. Ela é colaboradora na área de Gerência de Projetos de Articulação Estratégica e Inovação Social, do Sesi em Curitiba, e conta que  a lembrança do momento em que soube que estava grávida não sai da memória.

O nascimento das duas filhas continua sendo a lembrança mais especial na vida de Daniele. Foi o momento em que ela olhou pela primeira vez para as filhas e teve o primeiro contato físico que encheu sua vida de amor.

Luisa e Stella cresceram rápido demais, revela Daniele. “Mimei muito minhas filhas, elas dormiam sempre no meu colo. Pude aproveitar com muito amor a infância delas”, contou. A colaboradora afirma que hoje acompanha as filhas como expectadora, pois já direcionou o caminho, mas não pode fazer as escolhas por elas.

Hoje elas estão buscando seus caminhos, fazendo suas escolhas. Cursinho preparatório para o vestibular, a decisão do curso certo a se fazer, o primeiro estágio. Daniele acredita que com a estrutura e base que deu as filhas elas poderão fazer as melhores escolhas. “Fico feliz por minhas filhas buscarem seus próprios caminhos. Mas de outro lado, tenho o sentimento de um espaço que está ficando vazio, pelos novos rumos que possam nos separar fisicamente”.

O tempo em que a mãe pode tomar as decisões pelos filhos, passa depressa. As filhas crescem, deixam de ser bebês, mas a preocupação que existe no coração de toda mãe permanece. A colaboradora conta que sempre ora para que em todos os momentos da vida de suas filhas, Deus esteja com elas. “Que ele possa sempre iluminar as duas, acompanhar e dar o discernimento necessário para as escolhas delas. Aconselhei, cuidei e amei, mas hoje as escolhas de vida partem delas”, finaliza Daniele.