O Sesi no Paraná promoveu um dia para trocar experiências de trabalhos comunitários
e debater a importância da mobilização popular para causas sociais. Moradores de Curitiba e região
metropolitana, que fazem parte das Redes de Desenvolvimento Local, reuniram-se no sábado (8) para conhecer o que está
sendo feito por diversos líderes comunitários em vários bairros de diferentes cidades da região.
Eles também puderam participar de um bate-papo com três convidados que têm projetos sociais reconhecidos
e de sucesso.
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Participantes da Rede trocaram experiências do que estão fazendo nas suas comunidades (Foto:
Mauro Frasson)
Durante a manhã, os convidados participaram de um encontro para trocar experiências
e ideias do que está acontecendo em suas comunidades. Orientados por uma metodologia chamada world café, os
integrantes da Rede ficaram dispostos em mesas redondas que possibilitaram a interação e articulação
entre eles. Desta forma, todos os participantes puderam ouvir histórias e saber das ações que estão
sendo realizadas por cada Rede em diferentes bairros e cidades.
“Essa oportunidade de troca de experiências é muito boa, assim deixamos
de errar sabendo o que não deu certo em outras comunidades. Traz um saldo positivo que é fundamental para somar
ainda mais forças” disse Alex Sandro Pontes, presidente da Associação de Moradores do Tingui, em
Curitiba.
Exemplos que inspiram
No período da tarde, os participantes puderam conhecer o trabalho de três convidados
em um bate-papo com lideranças comunitárias. Rene Silva, morador do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro
e criador do jornal Voz da Comunidade; Mariana Ribeiro, jornalista e cofundadora do projeto Imagina na Copa e Irenilda Arruda,
presidente do Clube de Mães da Vila Torres, em Curitiba, e finalista do Prêmio Bom Exemplo da RPCTV. A mediação
foi feita pela jornalista Adriana Milczevsky.
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À tarde, três convidados que têm projetos sociais reconhecidos conversaram com os participantes
(Foto: Mauro Frasson)
Durante o encontro, os participantes puderam interagir e fazer perguntas aos convidados
sobre o tema e conhecer o trabalho comunitário semelhante que é feito em cidades diferentes como Curitiba, São
Paulo e Rio de Janeiro.
“Eventos assim, com troca de experiências, enriquecem as pessoas. Ocorre um
amadurecimento das ideias e as pessoas percebem que é possível fazer algo para mudar o lugar onde vivem”,
destacou Rene Silva que criou um jornal comunitário do Complexo do Alemão aos 11 anos de idade numa favela do
Rio de Janeiro.
Os convidados também puderam discutir sobre a diferença da atuação
comunitária com voluntários em realidades diferentes como uma vila de Curitiba, uma favela no Rio ou em um projeto
de mobilização com jovens de todo o país.