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O SESI contribui para o desenvolvimento da educação no Brasil, com projetos como a Indústria do Conhecimento:
centros multimídia de inclusão digital, com infraestrutura moderna e inspiradora. Saiba mais sobre essa iniciativa
na entrevista com Raphael Hardy Fioravanti, da Gerência de Projetos de Articulação Estratégica do
Sesi -PR.
NS: O que é a Indústria do Conhecimento?
Raphael : O projeto
SESI Indústria do Conhecimento é uma ação que visa oportunizar, em parceria com instituições
públicas (prefeituras, secretarias) e/ou indústria, a criação de centros multimeios, onde o trabalhador
da indústria, seus familiares e comunidade tem o acesso à informação por meio de mídias
gráficas e digitais (livros, revistas, jornais, DVD's, CD's e acesso a Internet). Disponibilizamos a construção
de um prédio com design diferenciado e inspirador, um acervo inicial de 1.300 livros e 10 computadores. Nossos parceiros
viabilizam a mão de obra que fará a gestão, o espaço onde será instalado o módulo
e a Internet.
NS: Qual são os objetivos dessa iniciativa? Qual é o seu diferencial?
Raphael:
Facilitar ao trabalhador(a) e sua família o acesso à informação disponível
em mídia impressa e eletrônica e na Internet e a apropriação do conhecimento. Os módulos
são instalados próximos às escolas ou outros equipamentos sociais, ou próximo às indústrias.
Sempre levamos em consideração as condições de acesso ao local, se regiões de baixo IDH,
proximidade de escolas e o interesse da comunidade local. Seu grande diferencial é a qualidade do equipamento que
disponibilizamos: um prédio em formato de livro aberto com elevado conforto, valorizando, inclusive fisicamente, a
importância do acesso a informação, ao hábito da leitura e geração do conhecimento.
A motivação ao hábito da leitura vai além da disponibilidade do livro ou do computador. É
preciso encantar e acolher as pessoas, valorizando-as neste processo. É incrível ver quando jovens, crianças
e adultos entram dentro de um módulo pela primeira vez. Ficam simplesmente encantados e impressionados com a qualidade
do acervo e do espaço.
Esta proposta surgiu a partir da iniciativa CMC-Community Multimedia Centres, apoiados pela UNESCO, combinando estratégias convencionais de acesso à informação, como é o caso do texto impresso, com imagens e textos digitalizados e o acesso à Internet.
NS: Quais os municípios do Paraná que já aderiram as "Indústrias do Conhecimento"?
Raphael:
São diversos. Unidades em funcionamento: Curitiba, Almirante Tamandaré, Colombo, Contenda, Rio
Branco do Sul, Irati, União da Vitória, Cianorte, Campo Mourão, Joaquim Távora, Bandeirantes,
Palmas. Para este ano ainda estão previstas atividades em: Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul,
Pontal do Paraná, Matinhos, Rolândia, Andirá, Assai, Ibiporã, Cambe, Cambará, Terra Roxa,
Londrina, Ivaiporã, Fazenda Rio Grande, entre outros. Saiba
mais