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Representantes de diversas entidades ligadas ao transporte, infraestrutura e meio ambiente do Paraná estiveram reunidos na última sexta-feira (05), na sede do Sistema Fiep no Jardim Botânico, em Curitiba, para discutir sobre o projeto de uma nova ferrovia no Estado, que ligará as cidades de Maracajú (MS) e Paranaguá (PR). No encontro, foram apresentados detalhes do trecho entre o município da Lapa e o litoral do Estado.
O estudo preliminar do novo traçado da ferrovia foi apresentado pelo engenheiro da Progen, Paulo Henrique Torres. Segundo ele, foram elaborados sete possíveis caminhos e, a partir de um estudo, a equipe técnica que avaliou o projeto concluiu que o melhor trajeto para a linha ferroviária seria acompanhar a BR 277 ao sul, contornando os parques ambientais do Guaricana (a ser criado) e Saint-Hilaire/Lange, reduzindo a possibilidade de interferência no meio ambiente. Segundo o engenheiro, a nova ferrovia entre os municípios da Lapa e Paranaguá terá uma extensão de 150 quilômetros.
O projeto apresentado contempla trilhos em bitola larga, que proporcionam uma maior capacidade de carga. Além disso, com o novo trajeto, o Paraná terá um ganho na rapidez da entrega de mercadorias. “O valor médio da velocidade dos vagões passará de 15km/h para 60km/h na serra”, disse João Artur Mohr, membro do conselho temático de Infraestrutura da Fiep . Segundo ele, as composições atuais são de 40 a 50 vagões, mas com a nova ferrovia estas composições terão uma média de 120 a 130 vagões. Mohr disse ainda que em 2030 estão previstas a chegada de 80 milhões de toneladas de cargas no Porto de Paranaguá e para atender a essa demanda, é necessária a realização desta obra. “Atualmente a ferrovia atende a quantidade de 12 milhões de toneladas por ano”, complementou.