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No último dia 25 de julho foi comemorado o Dia do Escritor. No Sistema Fiep, diversos colaboradores são também escritores, transformando talento em palavras, frases, poesias e textos. Eles transformam um papel em branco e a fazem história.
Simone Lins, do departamento de saúde do Sesi em Cianorte revela que escrever é transcrever palavras que guarda no coração. “É neste momento que consigo exteriorizar meus sentimentos. É meu momento de extravasar através da escrita, que é a minha paixão”, conta.
Para Samanta Baldissera, da área de cultura do Sesi, a escrita é uma conexão entre o mundo real e o imaginário. “Ela é uma arte e uma terapia, ajudando a resolver e entender a vida e as pessoas. Nos textos, gosto de discutir problemas sociais, problemas de relacionamentos intrapessoais e pessoais, tentando observar os dois lados da moeda”, revelou. Sua história como escritora começou com apenas 13 anos. “Não consegui mais parar, é viciante e um ótimo exercício de autoconhecimento”, conta. Samantha gosta de escrever contos, dos mais curtos aos mais longos. Ela também se prepara para lançar um livro chamado "A menina de língua Azul”. "Ele conta a história de uma menina que entra em coma e o que acontece com ela nesse tempo, por isso ele se torna um livro fantástico, uma vez que fala de experiências entre ela e seu inconsciente", revela.
“Escrevo poesia desde a infância. Participei de alguns concursos e recebi elogios em alguns e uma vez fui premiado”, conta o colaborador Rodney de Freitas, que é técnico em enfermagem do Sistema Fiep em Campo Largo. Freitas lembra que plantou uma árvore na cidade, no Parque Histórico do Mate, e toda vez que passa pelo local verifica o quanto ela já cresceu e lamenta o abondono de um parque tão importante para a história da cidade. “Vou me mudar de Campo Largo e além da árvore, que plantei, deixarei também um poema, que acabei de finalizar, para lembrar do tempo vivido aqui”.
Mônica Cristina Barazzetti, que trabalha na área de contabilidade e orçamento da entidade, revela que escrever é expor a alma e dividir sentimentos. O que ela mais gosta de escrever são poesias, além de contos e crônicas. “Os livros sempre foram a minha paixão e escrever também”. Em uma delas, a colaboradora fala sobre a felicidade e alegria:
Felicidade, Alegria, Alegria
Alegria,
É Acordar mais um dia.
Felicidade,
É ter uma família.
Alegria,
É
comida na mesa.
Felicidade,
É o aconchego de uma casa.
Alegria,
São amigos sinceros.
Felicidade,
É descobrir doces mistérios.
Alegria,
É viajar pelo mundo.
Felicidade,
É ter acesso
ao estudo.
Alegria,
É um trabalho digno.
Felicidade,
É acreditar num Deus generoso.
Alegria,
É viver no presente.
Felicidade,
É olhar as necessidades das gentes.
Alegria,
É viver
em união.
Felicidade,
É conviver com animais, pessoas em comunhão.
Veja também um trecho do livro “A menina de língua azul”, que será lançado pela colaboradora Samantha:
...Carros batidos, vidros quebrados e um número exorbitante de humanos com os olhos arregalados, desesperados por respostas do que havia acontecido no local. Do outro lado, Entre o cheiro da carniça que chamava as pessoas moribundas da rua para os cantos dos prédios, estavam mendigos a trocar chamamentos. Primeiro, se recusavam, também, havia de entender o cheiro como não muito agradável, mas não podiam recusar ao desejo que habitava com eles há tempos entre ratos, lixos e retalhos onde deitavam. Embora a cena não deixara de existir, o foco ainda estava em frente ao vaso de bico-de-leão da grande avenida. Flor bonita, deveras, mas não mais importante do que o susto e impressionismo pregado sem dó nem piedade nas faces amarradas dos descendentes de italianos. Trágico e cômico. Como uma cena pode chegar a ser tão contraditória? Se perguntasse para a menina de olhos verdes que raspava suas unhas no chão catando os cacos de vidro desesperada como se estivesse a ser descoberta e banida por um pecado mortal, ela com certeza acharia o que falar sobre o futuro das peças catadas, provavelmente iriam aparecer em uma exposição de arte contemporânea daqui dois meses, mas certamente não teria palavras para argumentar quem estava errado ou certo nesta história imprudente....
Confira também o poema de despedida de Campo Largo, do colaborador Rodney:
Despedida
Campo Largo querida
Preta branca ou colorida
Quanta cerâmica aqui se fabrica
Porque a tua terra é
muito rica
Despontas na historia pela sua memória tropeira
Cidade pioneira na imigração
De longe
veio o Italiano o Polonês e o Alemão
Que nos emprestaram a sua cultura e foram colorindo de belezas
do Veneza ao Itaqui.
Mas muito antes disso o cancioneiro, antigo mascate ...
Por estas terras se enveredava vendendo
seus produtos aqui e ali
Viajava sem descanso no molejo da carroça na parelha dos burros potros
Ia pelas margens
do fundo e remanso Iguaçu dele desviava e quando via já estava
Se não se desse conta já estava chegando
lá no Xui
Atravessava o Paraná por esta velha estrada que ainda hoje corta nossa cidade e nos faz lembrar
do nosso tempo de guri.
Que pela beirada da estrada ia contando suas historias sem parar
Só sinto um momento
triste que em meu peito bate.
Quando passo na dois sete sete perto do Parque Histórico do Mate
Mas
a felicidade volta quando vejo o progresso e a iluminação
A estrada agora é ecológica e toda
emborrachada
A noite parece que as estrelas descem até o chão
O que facilita bastante a quem não é deste
lugar a encontrar as nossas belezas que com certeza pra outros lugares vai querer levar
Mas não te entristeças
de nós “ELE” sempre terá “Piedade”
Antes de partir visite nossa Igreja Matriz
e faça a sua caridade
Porque quando lá do alto da serra olhar no retrovisor e começar
a ficar grande a emoção
Nesta hora com certeza você vai querer voltar para sentir de volta esta felicidade
em seu coração.
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