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O setor madeireiro encolheu no Brasil nos últimos 16 anos. A informação foi apresentada pelo Economista Chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, durante reunião do Conselho Setorial da Indústria da Madeira da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Apesar de o comparativo ser desfavorável, indicadores de 2013 revelam que há uma recuperação do setor, que deve ser fortalecido com novos fatores – políticos e mercadológicos.
Segundo o economista, o segmento madeireiro estava acompanhando a indústria da transformação como um todo, mas não conseguiu acompanhar o ritmo forte de crescimento da indústria brasileira a partir de 2008. Branco apresentou uma análise comparativa do setor no Brasil, utilizando como base os meses de maio de 1996 e de 2013. “Em 96, o setor era responsável por 3,36% do total de empregos gerados pela indústria da transformação. Hoje, o índice caiu para 2,57%. Nas exportações, o segmento perdeu muito. O volume caiu de 2,7% para 1,2%”, alertou o palestrante.
Embora o comparativo a médio prazo seja desvantajoso para a indústria da madeira, indicadores revelam que em 2013 o desempenho do setor está melhor do que a média da indústria de transformação. Nos últimos 12 meses, até maio de 2013, a indústria teve um aumento de faturamento real de 3,6%, enquanto o setor madeireiro registrou alta de 5,3%. A média produzida como um todo pela indústria cresceu apenas 0,4%, enquanto o segmento da madeira cresceu 8%. E quanto à utilização da capacidade instalada, não houve qualquer variação na média da indústria geral, enquanto na indústria da madeira o indicador teve alta de 2,3%.