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Durante os dias 9 e 10 de outubro, os agentes da Rede de Desenvolvimento Local de Curitiba e região metropolitana participaram da formação dos futuros oficiais da Polícia Militar do Paraná. O encontro aconteceu na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, e teve como principal objetivo a troca de experiências entre os universitários que atuam nas comunidades e os cadetes da PM.
Em dois dias de formação, os policiais puderam conhecer a teoria de redes sociais, aprender a formatar projetos comunitários, trocar novas ideias sobre a atuação comunitária e participar de um círculo de diálogos do movimento Nós Podemos Paraná. Os agentes participaram de uma dinâmica onde falaram sobre o trabalho prático no dia-a-dia, trocando experiências com os policiais em formação, presidentes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), e funcionários da Secretaria de Segurança Pública do Paraná.
Segundo o Tenente Nixon Gonzaga, a necessidade da interação entre Polícia Militar e a comunidade surgiu de uma reunião entre o Comando da PM e os presidentes dos Consegs. Para o Tenente, que também é instrutor de Práticas de Polícia Comunitária na Academia de Polícia, existe uma necessidade de criar uma cultura diferente dentro da instituição. "Precisamos de uma cultura que envolva tanto os objetivos do milênio quanto a teoria de rede, que busca uma atuação de todos por um objetivo comum - no caso, a segurança", disse.
Para o Tenente-Coronel Heraldo Régis da Silva, essa é a projeção de uma participação comunitária dos policiais. "Daqui um ano e meio os cadetes serão oficiais da PM em exercício dentro das comunidades e precisam aprender mais sobre essa atuação", disse. Para o Coronel, quebrou-se um paradigma dentro da Polícia Militar que começa a abrir as portas para a comunidade. "Antigamente a PM trabalhava apenas internamente e não tinha consciência dos problemas dos locais onde atuava. Hoje, eles vão a campo conhecendo melhor essa situação", comentou. O Coronel Heraldo também acredita que, com a atuação comunitária, a comunidade passará a confiar no trabalho dos policiais. "Quando a comunidade não conhece a polícia, não existe confiança", completou.