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A colaboradora Marli Santos de Paulo, que é auxiliar de serviços na área de Recursos Humanos do Sistema Fiep, conquistou medalha de bronze, modalidade cadeirante, no Torneio de Tênis de Mesa promovido pela Associação de Deficientes Físicos do Paraná - ADFP, realizado em Concórdia (SC), de 17 a 20 de maio. Marli participa do campeonato desde 2005 e considera o esporte como um grande incentivo. "Por meio do esporte conseguimos mais liberdade para mostrar do que somos capazes e do que podemos alcançar".
Sua história no Sistema Fiep iniciou em 2007, ano em que Marli também começou a fazer um curso de Auxiliar Administrativo. Ela lembra da ajuda que recebeu de colegas no processo de aprendizado. "O Carlos Eduardo Schultz, do RH, por exemplo, sempre me auxiliou. Ele dizia que faria o que fosse preciso para eu aprender. Ele ensinaria até mais que dez vezes", brincou.
A partir daí, Marli passou a se dedicar ao trabalho e também aos treinos de Tênis de Mesa, sua outra paixão. Ela considera os relacionamentos uma das motivações para a realização das atividades. "Tenho uma amizade muito boa com todos de minha equipe. As pessoas cuidam umas das outras e me sinto uma pessoa muito especial e feliz com isso", disse. Ela destacou a ajuda da colaboradora Valcicleia Do Rocio Lourenco , que também a auxilia nas tarefas do dia a dia. Nas horas de lazer Marli gosta muito de ficar com a família e as sobrinhas.
Superação - Marli descobriu aos 22 anos que tinha um tumor na medula chamado "chuanoma". Passou por uma cirurgia e mesmo assim acabou perdendo o movimento dos pés. "Foi um baque para mim. Em um dia, estava trabalhando normal, no outro, eu já não podia subir escadas", conta. Nesta época a filha de Marli, Jessica Luiza Dos Santos De Paulo , tinha 4 anos e sem o apoio do marido, Marli superou o problema com a ajuda de amigos e da família. "Fiquei 2 meses no hospital", disse.
Após o expediente, Marli costuma treinar durante 3 horas, sempre nas terças e quintas. Sua paixão pelo tênis de mesa começou quando ela fazia sessões de fisioterapia na ADFP. "Um dia, quando tomava café, vi algumas pessoas treinando. Gostei do esporte e comecei a praticar também", conta ela. Marli também atuou como voluntária na associação, por quatro anos, realizando diversas atividades, como ajudar na alimentação dos pacientes que ficavam na espera para fazer a fisioterapia ou mesmo para atender o telefone ou ajudar no que precisassem.
Sobre a experiência marcante em sua vida, Marli destaca o aprendizado. "Hoje eu sou uma pessoa muito diferente . Aprendi muito com isso e não deixo a tristeza tomar conta de mim", conta. Mas ela lembra também de algumas dificuldades. "As vezes as pessoas nos olham como pessoas muito diferentes. Mas somos iguais a todos. O importante é ser feliz", afirma.
Parabéns pela medalha Marli!! Sucesso sempre!