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O Mercosul completou a maioridade vestido de calça curta como um moleque. A declaração é do presidente Fiep, Edson Campagnolo. Nesta segunda-feira (26) o bloco comercial formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai completou 21 anos, sem que houvesse qualquer comemoração pelos Estados-membros.
"Esse silêncio dá a entender que as ações do Mercosul foram tão pífias que ninguém se importa com elas", afirma Campagnolo. Ele lamenta que, apesar de alguns avanços, a integração regional com derrubada de barreiras, como sonhado há duas décadas, simplesmente não aconteceu. "Precisamos recuperar o tempo perdido", ressalta.
Para o presidente da Fiep, o atual momento econômico global, com crise na Europa e recuperação tímida dos Estados Unidos, deveria ter sido melhor aproveitado pelos quatro países. "Temos mercados consumidores internos a serem explorados. Poderíamos ter mantido uma colaboração maior neste momento, em vez de tomarmos medidas protecionistas entre nós que só favorecem a Ásia", salienta.
Campagnolo conta que a Fiep integra grupos de trabalhos do Mercosul, mas que o ritmo das atividades é lento e provoca desânimo. "Os governos precisam promover agilidade do bloco para que ele cumpra seu papel", declara.