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Bloco Econômico27/03/2012

Sem motivo para festa, Mercosul completa 21 anos

Presidente da Fiep, Edson Campagnolo, pede maior integração entre países do bloco

 

clique para ampliar clique para ampliarGovernos precisam dar agilidade ao bloco para que ele cumpra seu papel, afirma Campagnolo (Foto: Gilson Abreu)

O Mercosul completou a maioridade vestido de calça curta como um moleque. A declaração é do presidente Fiep, Edson Campagnolo. Nesta segunda-feira (26) o bloco comercial formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai completou 21 anos, sem que houvesse qualquer comemoração pelos Estados-membros. 

"Esse silêncio dá a entender que as ações do Mercosul foram tão pífias que ninguém se importa com elas", afirma Campagnolo. Ele lamenta que, apesar de alguns avanços, a integração regional com derrubada de barreiras, como sonhado há duas décadas, simplesmente não aconteceu. "Precisamos recuperar o tempo perdido", ressalta.

Para o presidente da Fiep, o atual momento econômico global, com crise na Europa e recuperação tímida dos Estados Unidos, deveria ter sido melhor aproveitado pelos quatro países. "Temos mercados consumidores internos a serem explorados. Poderíamos ter mantido uma colaboração maior neste momento, em vez de tomarmos medidas protecionistas entre nós que só favorecem a Ásia", salienta.  

Campagnolo conta que a Fiep integra grupos de trabalhos do Mercosul, mas que o ritmo das atividades é lento e provoca desânimo. "Os governos precisam promover agilidade do bloco para que ele cumpra seu papel", declara. 

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