Empresas brasileiras não asseguram suas inovações, diz presidente do INPI

clique para ampliar Segundo Jorge Ávila, quando a empresa não assegura suas inovações equivale a colocar uma pepita de ouro no muro da casa (Foto: Mauro Frasson)

As empresas brasileiras não têm o costume de assegurar o direito sobre resultados do trabalho de pesquisa, desenvolvimento e inovação. O presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Jorge Ávila, que esteve em Curitiba na quarta-feira (13), disse que o número de pedidos de patentes e de marcas depositados junto ao órgão é ainda muito baixo, devendo chegar a 36 mil neste ano. Nos EUA, por exemplo, a previsão é que sejam depositados 600 mil pedidos. "As empresas investem em pesquisa e desenvolvimento porque querem competitividade e lucro, mas não conseguirão esses objetivos se não assegurarem suas inovações", afirmou Ávila a empresários e profissionais de empresas de Curitiba e Região metropolitana, em encontro promovido pelo Senai Paraná e o INPI.  "É como colocar uma pepita de ouro no muro da casa", disse ele no encontro, que teve a presença do diretor regional do Senai Paraná, João Barreto Lopes. A gerente de Inovação do Senai Paraná, Sônia Parolin, falou sobre as ações da entidade para apoiar as empresas nesta área. O diretor executivo do Centro Internacional de Inovação–C2i, Filipe Cassapo, falou sobre a entidade. Leia mais aqui.