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Ação política10/02/2011

Reforma Tributária não sai sem enxugamento da máquina, garante consultor

Com a ideia de promover ações que impactem na gestão pública, voluntários de Curitiba promoveram palestra com especialista tributário

 

clique para ampliar clique para ampliarA melhor alternativa para o sistema federal, na opinião do consultor Everson Carlin, é a descentralização dos tributos, transferindo uma maior autonomia de arrecadação e legislação aos Estados. (Foto: Rogério Theodorovy)

A reforma tributária ideal para o Brasil, que desonere a produção industrial, simplifique os impostos e alivie o bolso do contribuinte, não irá acontecer enquanto o problema de inchaço da máquina pública não for resolvido. É o que garante o consultor de empresas Everson Luiz Breda Carlin, que ministrou palestra na terça-feira (8), no Cietep, em Curitiba, promovida por voluntários que integram o Núcleo de Articulação da cidade, da Rede de Participação Política - iniciativa apartidária da Fiep.

Segundo Carlin, que é contador, empresário e autor dos livros "Normas Nacionais e Internacionais de Contabilidade" e "Manual de Auditoria, Planejamento e Gestão Tributária", as tentativas frustradas de emplacar uma reforma tributária já duram no mínimo 30 anos. E não sairá do papel, caso os problemas de representatividade política não forem solucionados. "Nosso problema é grave, crônico e histórico e não se resolve facilmente. As reformas discutidas por aí são tudo balela. Temos que pegar a máquina administrativa e adequá-la ao tamanho do Brasil. Nós estamos com um problema que vem de cima para baixo, não é na base", afirma o palestrante.

Com mais de 30 anos de experiência na área tributaria, o consultor de empresas cita entre as principais distorções do sistema tributário brasileiro a complexidade na legislação, a tributação excessiva e a quantidade de impostos. No país, estão em vigência mais de 70 tipos de cargas e tributos federais, estaduais e municipais. "A falha de representatividade enfraquece a lei. Temos pessoas que não conhecem de tributos. O desrespeito pelas leis é um dos grandes problemas. O pior dos males é a sonegação", acrescenta.

Medidas a curto prazo - Para o palestrante, nos dias atuais seria possível melhorar apenas em um ponto da reforma: a questão burocrática. "Já ajuda muito simplificar um pouco mais", observa. "Nós temos que ter lideranças de classe, a Fiep é uma delas, para tentar salvar o que resta dos empresários. Acho que tem que levar essa bandeira de enxugar a máquina, chega dessa farra. Nós resolvemos a máquina, aí sim podemos sustentar um governo compatível com as necessidades do Brasil, que não temos hoje". Leia mais pelo site www.participacaopolitica.org.br

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