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Moda & Tricot apresenta tendências para outono/inverno 2017

Evento realizado no dia 16 de junho contou com palestras sobre tendências para os segmentos infantil, masculino e feminino, além de exposição de fornecedores de serviços, insumos e matérias-primas da cadeia produtiva do setor

clique para ampliarParticipantes acompanharam diferentes palestras com especialistas. (Foto: Agência Fiep)

A 12ª edição da Oficina de Moda & Tricot reuniu em Curitiba, no dia 16 de junho, industriais e profissionais dos setores têxtil e do vestuário de todo o Paraná. No evento, foram apresentadas as tendências para as coleções Outono/Inverno do próximo ano. As novidades foram mostradas em palestras, que focaram as singularidades e aspectos mais inovadores da produção para moda infantil, masculina e feminina.

Além destes temas, as discussões sobre a inovação no segmento estiveram presentes tanto nas palestras quanto nas novidades apresentadas aos participantes pelos expositores, que trouxeram serviços avançados, como softwares e sistemas de impressão a fios, tecidos, máquinas e insumos necessários à produção. O evento é organizado anualmente pelo Sinditêxtil-PR e pelo Sindivest Paraná.

Paula Picker abriu a programação do evento falando de moda infantil. Para ela, os industriais precisam acreditar no trabalho que estão desenvolvendo e buscar diferenciais para atrair o consumidor, sobretudo em um momento de crise. Ela apresentou tendências importantes, como a simplicidade aliada à qualidade das peças, a produção de peças mais unissex e a busca pelo acompanhamento de tendências do universo adulto na produção infantil.

“Antes de querer que alguém te ofereça uma solução é preciso ter fé e confiança em você mesmo, buscando inovar e agregar valores com criatividade, colaboração da equipe e sustentabilidade”, afirmou a especialista. Desta forma, ela explicou como sobras de tecidos, por exemplo, podem se tornar detalhes preciosos que diminuem o desperdício e aumentam o valor das roupas.

Amauri Marques também focou na inovação e na versatilidade, que são tendências no vestuário masculino. Segundo ele, é preciso produzir peças que acompanhem o ritmo dos homens modernos, que são cada vez mais multifuncionais, ligados à prática de exercícios físicos e à saúde e que buscam conforto e qualidade no vestir.

A consultora Indakéia Marisol Lima falou sobre como usar os momentos de crise para inovar e superar desafios. Em uma palestra empolgante, ela destacou a capacidade dos industriais de superação e mostrou como é possível ser criativo, mesmo em um momento de dificuldade.

Já a consultora Claudia Carpinelli trouxe as tendências do mundo feminino. Ela destacou movimentos importantes como a queda de “barreiras” entre faixas etárias na produção da moda e duas linhas principais na moda feminina - um público que busca moda prática e outro que prefere uma linha mais romântica. A partir destas duas bases, a consultora explicou uma série de tendências, ilustrando cada uma delas e abordando detalhes voltados para as diversas linhas de roupas.

Ela também falou sobre as cartelas de cores que estão em alta e registrou a importância da criatividade. “É importante aproveitar a crise para olhar para dentro do próprio negócio e detectar as áreas que são fortalezas e as debilidades. Só com esse conhecimento é possível desenvolver e superar, tornando a empresa ainda mais sólida e preparada para a retomada”, esclareceu.

Participantes

O evento foi considerado um sucesso pelos participantes, que saíram animados das palestras e do que puderam observar dos expositores. Patrícia Macedo Papa, executiva do Sivale, sindicato do setor de vestuário de Apucarana, conta que 26 pessoas vieram em caravana à Curitiba para conferir as tendências. “Esse é o terceiro ano que venho ao evento e notamos que ele está cada vez maior, com mais expositores. As palestras sempre trazem novidades e informações muito interessantes e este é um formato excelente. Estamos aproveitando ainda para colher dados dos expositores e montar um banco de fornecedores, assim, novas industrias terão à disposição esse material”, contou.

Kátia Rosane Heinen, da Katita Kids, indústria de Terra Roxa, participou do evento pela primeira vez. “Eu adorei. Estou levando a bagagem que vim buscar e muito mais”, disse.  Da mesma cidade, a empresária Valdirene Mendes Floglietti, da Chik Chik Baby, também saiu satisfeita do evento. “Foi mais do que eu esperava. Quando fui convidada pensei que era uma feira de exposição apenas, mas com este formato e todas as informações, superou totalmente as minhas expectativas. Foram palestras ótimas e recheadas de conceitos que vou aplicar com certeza”, avaliou.

Mesma opinião teve Anna Cristina do Santos, executiva do Sivepar, sindicato ligado ao setor de Londrina. “As palestras são excelentes e os produtos trazidos pelos expositores também. É muito importante conhecer, mesmo para quem não trabalha diretamente com a criação, uma vez que esse conhecimento pode ajudar no desenvolvimento de todos os setores, mesmo do comercial”, afirmou.

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