SINDUSCON NOROESTE

Sindicato da Indústria da Construção Civil da Região Noroeste do Paraná

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Desoneração da folha de pagamento pode virar realidade

Redução dos tributos depende do formato de compensação que será definido pelo Governo Federal

O Governo Federal vem trabalhando com um tema de interesse direto de empresários e trabalhadores: a desoneração da folha de pagamentos. A ideia é aliviar a tributação sobre os salários, dando mais fôlego para que as empresas possam contratar mais. O projeto, que chegou a prever o corte do INSS, que é cobrado diretamente sobre a folha salarial, de 20% para 14% de forma gradual, já tomou rumos mais positivos e, agora, avalia-se a possibilidade de cortar essa alíquota de forma mais expressiva. "A contribuição patronal, hoje, é 20%, e o objetivo é reduzir ou zerar esta contribuição ao longo de um certo período de tempo", explicou o Ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O que vem impedindo o projeto de ser concretizado é que, para reduzir a taxa atual, a arrecadação do Governo cairia cerca de R$ 50 bilhões nos próximos anos, e, claro, o Governo Federal não quer arcar com este rombo. Entre as várias hipóteses que surgiram, e que agora estão em discussão tanto na esfera política como empresarial, a que parece ter mais força é a criação de uma nova taxação cobrada sobre faturamento. No entanto, essa alternativa não vem sendo bem aceita pela indústria, já que o novo imposto seria cobrado a cada etapa de produção e, nesse caso, a desoneração poderia se transformar em uma cobrança ainda maior do que a atual para alguns setores da indústria. Outra saída para esse dilema é a taxação sobre o valor agregado dos produtos, descontando, na etapa seguinte de fabricação, a tarifação paga pela etapa anterior de produção. Porém, não é de hoje que a recuperação de créditos é um conceito de pouca viabilidade prática para os empresários.

Até que Governo e empresários encontrem uma solução satisfatória, a discussão continua. Porém, a ideia do Governo é encaminhar um texto final para a Câmara de Deputados e para o Senado ainda no mês de junho para que, com todas as "idas e vindas" que uma proposta como essa deve ter na esfera do Legislativo, ela se transforme em realidade ainda em 2012. Para Edson Campagnolo, vice-presidente da Fiep, a medida precisa efetivamente "sair do papel". "Vejo com bons olhos a medida, pois reaqueceria a contratação de mão de obra. Apenas espero que o Governo tenha coragem de colocar em prática. No passado, o Guido Mantega (ministro da Fazenda) anunciou benefício similar, mas ficou engavetado", ressalta.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Encontro Nacional para a Inovação na Construção Civil ganha siteManter a empresa dentro da Lei traz benefícios