SINDIVEST

Sindicato das Indústrias do Vestuário de Curitiba

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Inovação e investimento em marca são saídas para indústrias da moda conquistarem mercado

Setor também deve estar atento ao planejamento da produção e conhecimento sobre seu consumidor

clique para ampliar>clique para ampliarSegundo Marcelo Prado, mercado saturado se torna um desafio para o setor de vestuário (Foto: Agência Fiep)

Durante sua palestra para os industriais do vestuário e setor têxtil do estado, o economista Marcelo Prado destacou que as empresas, sobretudo as pequenas, precisam mudar o foco porque estão buscando um mercado já saturado. “A pequena indústria está casada com um grupo que não cresce (as lojas multimarcas), precifica fortemente e enfrenta uma enorme concorrência”, afirmou. A saída, portanto, não é abandonar esse mercado totalmente, mas diversificar e buscar novos nichos, por meio da criação de diferenciais que agreguem valor à marca.

Como uma oportunidade, ele indica as exportações, uma vez que o mercado externo vem crescendo cerca de 8% ao ano. “Se buscarem disputar esse mercado com os chineses no preço será extremamente difícil. Mas é possível explorar a marca brasileira, o conceito e o design, que podem encontrar sim espaço no exterior. Muitas vezes, o industrial diz que não é possível vender no exterior, mas ele também não tenta, não oferece o produto”, alertou Prado, especialista em Estratégias de Mercado e sócio-diretor do IEMI - Inteligência de Mercado, durante sua palestra, promovida pelo Conselho Setorial do Vestuário da Fiep, no fim de setembro.

Mesmo no mercado interno, a saída apontada por Prado para o desenvolvimento da indústria é o fortalecimento da marca e da identidade brasileira. “Na loja multimarca, onde se mistura peças de uma marca com várias outras, a indústria perde a identidade. Para mudar isso, é preciso atuar junto a este lojista. Se você estiver com seu produto na vitrine, bem ambientado e com look completo, aquela chance de venda que antes era dividida por 20 fica muito maior”, orientou.

Além desse investimento, o fortalecimento da marca e a especialização são consideradas essenciais pelo especialista. Conhecer o consumidor, planejar a produção e estar atento às tendências que mudam rapidamente (fast fashion) para colocar de forma veloz nos pontos de venda os produtos que os consumidores desejam podem fazer com que a indústria se destaque. “É preciso ter foco no consumidor e não apenas no seu cliente. Embora as indústrias vendam para os lojistas, quem irá consumir essa roupa é o consumidor e é preciso fortalecer a marca junto a esse público”, disse.

Para Luciana Bechara, presidente do conselho e do Sindivest, outra função importante do evento foi apontar quais os caminhos para o crescimento, mesmo em meio a um cenário turbulento, estão disponíveis também para as pequenas e médias empresas. “Atualmente, somos muito produtores de vestuário, mas sem marca forte. E acabamos produzindo e vendendo peças a um preço reduzido para marcas de outros estados que vão colocá-las a um valor bem mais alto no ponto de venda”, analisou.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Indústrias tentam se adiantar no cumprimento das normas trabalhistasViagem pelo luxo da moda italiana