Rua Sete de Setembro, 800
Conj 601 - 6º andar
sindicatospg@brturbo.com.br
(42) 3224-5241
Fax:
(42) 3224-9079
Profissionais ligados ao setor de calcário participaram, em maio, do Encontro Setorial de Calcário e Pedreiras, realizado no Campus da Indústria, em Curitiba. Foram debatidos temas em torno da evolução dos custos da produção e alternativas para o segmento. Estiveram no evento representantes da Fiep, Sindemcap, Associação Brasileira de Produtores de Calcário (Abracal), Sindiminerais-PR e Associação dos Mineradores de Areia e Saibro (Amas-PR), entre outros.
Foi apresentado um estudo da área de Desenvolvimento da Fiep sobre os impactos dos aumentos nos diferentes itens relacionados à produção do calcário e como isto afetou o custo total. A energia elétrica, por exemplo, está entre os maiores custos da produção e sofreu um reajuste significativo em 2015. Conforme o estudo da Fiep, mão de obra e encargos sociais, energia elétrica e despesas administrativas e financeiras estavam entre os três maiores custos da produção de calcário.
O presidente do Sindiminerais-PR, Gustavo Mandalozzo, participou da reunião. Segundo ele, o encontro foi positivo. "Foi muito boa essa reunião. É uma forma que o setor produtivo tem para debater a conjuntura, avaliar a situação de todo o setor e ao mesmo tempo discutir alternativas", comentou.
Os empresários do setor lembraram que, além de aumento dos custos já previstos, também haverá impactos caso entre em vigor o novo Código da Mineração, que ainda está em tramitação no Congresso Nacional. Outra discussão foi em torno do valor de exaustão da jazida que deve ser considerado na central de custos de cada empresa.
Energia
A energia elétrica é um dos maiores custos do setor de produção
de calcário e os empresários buscam alternativas para diminuir o impacto deste item. Por isto, o departamento
de Desenvolvimento da Fiep convidou uma equipe da Companhia Paranaense de Energia (Copel) para tirar as dúvidas dos
empresários sobre o assunto durante o Encontro Setorial de Calcário e Pedreiras.
A primeira apresentação foi relacionada à parte técnica do sistema elétrico e conceitos
sobre demanda, potência e como é faturada a energia elétrica, por exemplo. O conhecimento destes temas
pode auxiliar em uma melhor gestão da energia.
Posteriormente, a apresentação foi direcionada
para o mercado livre de energia. Um representante da Copel mostrou como funciona esta modalidade de fornecimento e quais as
vantagens e desvantagens para as empresas.
Muitos contratos do mercado livre estão sendo firmados com mais de quatro anos de duração, com o objetivo de evitar a volatidade dos valores da energia. Com isto, o custo para a empresa fica mais baixo. No mercado livre, por exemplo, não há incidência de bandeiras tarifárias.
Os interessados em migrar para o mercado livre devem seguir uma série de exigências para isto. Tudo vai depender da demanda, tensão e data de ligação do consumidor à energia elétrica.