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Cerca de três mil pessoas acompanharam no dia 14 de novembro o seminário sobre eSocial, realizado pela Federação
das Indústrias do Paraná (Fiep), em parceria com a Receita Federal, Conselho Regional de Contabilidade do Estado
do Paraná e outras 14 entidades.
O seminário, que tratou da nova ferramenta a ser utilizada na informação
de dados e que entrará em vigor para todas as empresas a partir do primeiro semestre de 2014, foi realizado no auditório
Mario de Mari, no Campus da Indústria, em Curitiba (PR) e transmitido por videoconferência para 26 cidades do
estado, segundo informações da Fiep.
O coordenador do Sistema de Fiscalização da Receita Federal, Daniel Belmiro Fontes, detalhou cada etapa
para a implantação do e-social e também tirou dúvidas dos participantes. Segundo Belmiro, o principal
problema do novo sistema será a criação de processos e cultura organizacional. “A pesquisa que
realizamos revelou que, para a maioria dos entrevistados, o grande desafio será criar processos internos, com boa governança,
e desenvolver uma cultura de trabalho integrado. Conseguir reunir dados de diversas origens num mesmo local será o
maior problema no processo de adoção do e-social”, explicou.
A implantação do eSocial será escalonada, de acordo com o perfil de cada empregador. Entre os primeiros a se adaptar estão as empresas de grande porte, que devem iniciar seu cadastramento no novo sistema em janeiro de 2014. Os empregadores domésticos, os trabalhadores rurais e as empresas que se encaixam no Simples deverão se adequar ao e-Social no segundo semestre de 2014.
Segundo a advogada Priscilla Jaronski, executiva do Sindiminerais PR, o eSocial deve ser tratado com muita atenção, já que exigirá uma interação muito maior dos vários setores das empresas. “Esse sistema de informação de dados devem ser alimentados de forma correta, caso contrário as empresas poderão ser multadas”, alerta. “Os dados não serão somente uma questão para o RH, mas também para o departamento fiscal, de pessoal, jurídico e contábil”, completa.
Para ela, as empresas devem estar muito atentas a esse novo modelo, que irá facilitar a transmissão dos dados, mas requer agora o conhecimento para sua implantação. “O sindicato está à disposição de todos os associados, essa será uma nova realidade à qual o setor contábil de cada empresa deve estar preparada”, comenta.