Presidente do SINDBORPR faz avaliação sobre 2016 e cita perspectivas para 2017

Antonio Claudio Vieira destacou ações do sindicato e desempenho do setor

clique para ampliarAntonio Claudio Vieira, presidente do SINDBORPR (Foto: Rafael Nogarolli)

O presidente do SINDBORPR, Antonio Claudio Vieira, faz uma análise das atividades do sindicato e do desempenho do setor em 2016 nesta edição de dezembro do Boletim da Indústria. Ele ainda fala de uma ação importante prevista para 2017. Confira a entrevista:

Boletim da Indústria - Qual a avaliação que o senhor faz sobre as atividades do SINDBORPR em 2016?

Antonio Claudio Vieira - O sindicato não está imune ao que está acontecendo no Brasil. Tivemos muitos associados com dificuldades, inclusive de honrar os compromissos com o sindicato. Empresas fechando, encolhendo. Foi bastante difícil para o sindicato, pois se nossos associados não estão indo bem, o sindicato também não vai bem. Tentamos tomar algumas atitudes e ações para ajuda-los, mas dependemos que a macroeconomia comece a se desenvolver.

E quais são os planos do sindicato para 2017?

Passamos o ano conversando e está praticamente pronta a  campanha de valorização do segmento. Foram desenvolvidos folders explicativos e uma cartilha, para divulgar no mercado e aos nossos clientes, parceiros e associados. Isto está em fase de revisão. Acreditamos que esteja impresso e tudo finalizado no primeiro trimestre, para darmos início efetivamente à nossa campanha de valorização. Porque, diante da crise, você fica mais desacreditado. E, por isto, é necessário valorizar ainda mais o nosso negócio.

E qual sua opinião sobre o desempenho do setor neste ano?

Este ano, muitas empresas até conseguiram manter seus negócios porque, diante da crise, reformar pneus é melhor do que comprar novos. Mas, apesar do ano todo ter sido muito difícil, com pouco dinheiro no mercado e inadimplência alta, acho que nosso segmento caiu menos do que em relação a outros da economia porque estamos fazendo com que nossos clientes poupem dinheiro. Para o próximo ano, estou mais otimista do que este. A economia já parou de cair. Se ela não crescer, pelo menos parou esta queda. Há perspectiva de melhoras, com atitudes que o governo conseguiu tomar. Mas ainda é necessário fazer mais.