Sindimetal Sudoeste
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Gargalo - 22/01/2013

Falta de mão de obra qualificada é problema para setor metalmecânico

Com o aumento do uso de tecnologia nas empresas, cresce demanda por profissionais capacitados

O número de obras no Brasil cresce gradativamente, e como resultado ocorre o aumento da demanda de empregos. No entanto, como consequência desse crescimento, está a falta de profissionais qualificados para atender as necessidades do mercado. Um exemplo disso acontece na área de soldagem, no setor metalmecânico, que conta com uma grande oferta de vagas, mas há poucas pessoas capacitadas para trabalhar nessa área.

De acordo com o analista de Fomento e Desenvolvimento da Fiep, Jerri Adriani Chequin, há 6.676 empresas do setor metalmecânico no Paraná, o que equivale a 23% das empresas do Paraná e cerca de 104 mil postos de trabalho. No entanto, segundo ele, o Estado ainda sofre com a falta de mão de obra qualificada. “Essa é a principal queixa dos empresários. Com a introdução de novas tecnologias, há necessidade de trabalhadores capacitados para atuarem nas empresas”, afirma.

Para o analista, falta interesse por parte dos trabalhadores. “As pessoas não buscam aprimoramento. É papel da empresa fazer um trabalho de incentivo para que seus profissionais participem de cursos de aperfeiçoamento”, declara.

Segundo Jerri Adriani, o Senai está buscando soluções para acabar com o problema de escassez de mão de obra “O Senai está atuando fortemente realizando cursos que visam a preparação dos profissionais. É um desafio do Senai”, ressalta.

Solução? - Com o propósito de atender a demanda do setor industrial, a empresa Simulogica - Simulações Computacionais e Sistemas - irá desenvolver um simulador de soldagem para qualificação profissional. O projeto, que foi contemplado pelo Edital Senai/Sesi Inovação 2012, será desenvolvido em 2013. O trabalho será voltado para a qualificação de mão de obra especializada do setor de soldagem. Empresas do segmento metalomecânico, naval, petrolífero e automobilístico são as que mais empregam soldadores e devem ser as maiores beneficiadas.

Funcionamento - De acordo com o diretor executivo da Simulogica, Fabiano Garcia, o simulador é um hardware com software, composto por diversos periféricos que auxiliam seu funcionamento. "Um ambiente virtual tridimensional é utilizado para inserir aluno/aprendiz no processo e simular uma soldagem real", explica.

O diretor afirma que, no simulador, o maçarico é adaptado com botões que são integrados com o software por meio de uma interface eletrônica e um sistema de rastreamento posicional com 6 graus de liberdade, que faz com que o usuário consiga navegar no ambiente virtual. E é esse o grande diferencial do projeto: a simulação próxima à realidade. "O aluno pode simular todas as situações de aprendizado e treinamento. Ele vivencia, em um ambiente simulado, as dificuldades e as ações realizadas no mundo real", afirma.

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por rayan de souza barros - Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2014 - 14:39:06 - Comentar

estou concluindo meu curso de solda preciso arrumar emprego qualquer coisas avise


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