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14/09/2020

Inteligência emocional na indústria moveleira

Ao falarmos sobre liderança eficaz como estratégia para o reposicionamento no setor moveleiro, deixamos claro o papel central do fator humano no desenvolvimento dos negócios. Afinal, empresas são feitas de pessoas e quem estabelece metas, cumprindo-as ou não, são elas. Nesse sentido, inteligência emocional é um dos principais pontos quando falamos em liderar com eficácia.

As indústrias e seus gestores estão cientes de que é preciso ter programas permanentes de manutenção de máquinas e equipamentos para atingir qualidade e alta produtividade. Mas, na maioria delas, há certa incongruência em não se pensar da mesma forma sobre a importância da “manutenção” de seu capital humano. Deixando de atingir, assim, alta performance por meio da motivação, da qualificação e da diminuição da rotatividade da mão de obra – que pode custar muito à empresa.

Inteligência emocional para liderar com eficácia

E foi justamente para falar sobre isso que convidamos Kyko Garcia – pós-graduado em Neuropsicopedagogia, com especialização em gestão das emoções, pessoas e inteligência emocional. Conhecido e atuante no setor moveleiro, o especialista explica que cuidar das pessoas – para que elas se sintam valorizadas, protegidas, úteis e felizes com a vida de maneira geral – é essencial para a saúde não só dos funcionários, mas do próprio negócio.

Kyko Garcia

“Quando falamos em uma indústria moveleira, é essencial termos esse cuidado para que os colaboradores não cheguem ao trabalho em estado depressivo, ansiosos. Para que possam, então, suportar com inteligência emocional a carga natural de pressão e estresse vindos das responsabilidades inerentes a uma linha de produção”, comenta o palestrante.

As emoções, intrínsecas ao ser humano, ditam o comportamento das pessoas mediante as situações em que são expostas. Já a gestão das emoções ensina a ter consciência delas antes de agirmos. Administrando o poder de escolher a maneira como iremos reagir. Comportamento fundamental na atitude de um líder e que deve ser disseminada como uma cultura da empresa.

“Sentimos emoções o tempo todo. De quando ‘as vistas escurecem’ de medo. O sangue ferve de raiva por conta de uma derrota para a concorrência. Ou a euforia toma conta diante da conquista de uma meta. Sentimos, mas não sabemos o que fazer com isso. Porque a nossa consciência, a nossa ‘Inteligência Emocional’ não foi treinada para reagir de forma positiva”, enfatiza Garcia. A gestão das emoções ensina as pessoas a terem consciência delas antes de agirem. Evitando atitudes impulsivas e guiando para uma abordagem ou liderança mais eficaz e assertiva de problemas, situações, equipes, projetos, tomadas de decisão etc.

O setor moveleiro

“Sei que há um movimento, tímido ainda, em direção à valorização do capital humano nas indústrias do setor moveleiro. Eu posso garantir que a ‘grande mágica’ está no entendimento de que pessoas felizes fazem tudo de forma extraordinária. Seja na vida pessoal ou na vida profissional, no escritório ou no chão de fábrica”, ressalta. “É lamentável saber que ainda existem crenças de que os colaboradores não podem ficar sorrindo por muito tempo em seu posto de trabalho.”

Temos de reconhecer, no entanto, que um momento de tantas incertezas e de sobe-desce como o que estamos vivendo pode gerar sensação de tristeza, cansaço e decepção, especialmente por parte dos gestores, ao observar queda de faturamento,  desestabilização nas vendas, entre outros pontos. No entanto, levar isso para o coração da empresa – seus colaboradores – pode gerar um efeito ainda maior de frustração generalizada:“Para que lutarmos se iremos morrer na praia?”. Em vez disso, já pensou o quanto as pessoas poderiam render muito mais se aplicássemos os ensinamentos da inteligência emocional na prática, agregando valor ao esforço delas?

https://setormoveleiro.com.br/inteligencia-emocional-na-industria-moveleira/

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