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BNDES e Finep destinam R$ 3,5 bi para indústria química e de mineração

Publicado em 11/08/2016

Plano Inova Mineral tem orçamento de R$ 1,8 bilhão.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vão destinar um total de R$ 3,58 bilhões para dois projetos voltados para a inovação da indústria química e de mineração. O anúncio foi feito nesta terça-feira (2), na sede do banco de fomento, no Centro do Rio de Janeiro.

Para o Plano de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação no setor de mineração e transformação mineral (Inova Mineral), orçamento é de R$ 1,18 bilhão. Já os planos de negócios do Plano de Apoio ao Desenvolvimento e Inovação da Indústria Química (Padiq) serão apoiados com R$ 2,4 bilhões.

Padiq

Ao todo, são 27 projetos selecionados no Padiq em 62 planos de negócios recebidos. O Padiq é um programa de cinco anos e estão planejados mais dois ciclos, "que serão devidamente comunicados", informou a diretora de indústria e insumos básicos do BNDES, Claudia Prates.

“Daqueles 27 planos de negócios, o total incluído nos planos de negócios é 2,4 bilhões. Destes, eles apresentaram no seu plano 30% como recursos próprios, que pode ser em investimentos variados, planta industrial, contrapartida. A partir daí, isso vai ser desdobrado em solicitações claras. Na linha de crédito do Finep há participações que variam, pode ser 60, 70 ou 80%”, explicou Victor Odorcyk, diretor do Finep.

"Em cada uma das solicitações, na média é isso [70% de financiamento]. Daqueles 2,4 bilhões, eles estabeleceram 70% como solicitação de apoio. Não necessariamente crédito, pode ser variado”, completou o diretor.

O banco informou ainda que, entre os planos selecionados, há seis linhas temáticas: químicos a partir de fontes renováveis, "que recebeu a maior parte da indicação de aporte, 70%"; fibras de carbono, 11%; insumos para higiene pessoal e cosméticos, 10%; aditivos químicos para alimentação animal, 5%; aditivos químicos para exploração e produção de petróleo, 3%; e dereivados de silícios, 1%.

"Tem um casamento feliz de oferta e demanda, de fato são projetos de inovação que aumentam ainda mais a competitividade de um setor que já é competitivo", completou o superintendente do BNDES, Maurício Neves. Doze projetos dos 27 está na química renovável.

Segundo Claudia Prates, o "objetivo do banco é buscar parceiros nos investimentos de longo prazo. Trazer o mercado para participar conosco nos projetos".

Inova Mineral

O lançamento do edital de planos de negócios que serão apoiados pelo Inova Mineral ocorrerá nesta segunda. Podem participar do processo de seleção empresas brasileiras e as instituições científicas tecnológicas interessadas em formarlizar parcerias em projetos de empresas proponetes de planos de negócios, informou o BNDES.

Os planos de negócios devem ter valor mínimo de R$ 5 milhões, prazo de execução em até 60 dias, e devem ser desenvolvidos dentro do país. O prazo para apresentação começará no dia 1º de setembro de 2016.

De acordo com Neves, entre os principais desafios e oportunidades para competitividade e expansão sustentável do setor, via inovação é a geração de energia solar e eólica e sustentabilidade ambiental.

“O que aconteceu com Mariana passou a ser tema do dia, passou a ser prioridade dentro das empresas. A partir do desastre, isso se intensificou de uma forma, a gente acredita que vai ter demanda maior do que teria antes desse fato lamentável”, analisou Rodrigo Secioso, gerente do departamento de saúde e química da Finep.

Segundo o BNDES, os dois programas financiarão investimentos em inovação voltados para projetos sustentáveis, que incluem, por exemplo, redução de emissão de poluentes, eficiência energética, além de recuperação e conversão de resíduos agrícolas e subprodutos industriais em produtos químicos, como tintas, comésticos e peças de plástico.

Fonte: CIMM

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