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Exportações da indústria eletroeletrônica começam a crescer

Publicado em 21/03/2016

Indicadores da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) sugerem que as exportações setoriais começam a reagir, embora o crescimento nas vendas externas não seja ainda verificado em todos os segmentos. Em fevereiro de 2016, na comparação com fevereiro de 2015, foram expressivos os crescimentos das exportações das áreas de Automação Industrial (+31%), Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (+17%) e Informática (+23%). Em conjunto, os produtos dessas áreas representam cerca de 20% das exportações totais do setor.
Na área de Automação Industrial, destacaram-se os crescimentos das exportações de instrumentos de medida, (+33%) e sistemas eletrônicos prediais (+23%).

Em Geração, Transmissão e Distribuição, os maiores crescimentos ocorreram em Disjuntores (860%), Fusíveis (25%), Grupos Geradores, (11%), Isoladores (19%), Painéis e Quadros (+145%), Relés (+66%) e Seccionadores (+43%).

Na área de informática, as exportações de impressoras cresceram 288% e os "Smart cards" (+63%). Além desses produtos, as exportações de Componentes Elétricos e Eletrônicos, que correspondem a cerca de 40% do total, mostrou pequena reação com crescimento de 3% no período considerado. As exportações de componentes elétricos foram responsáveis por essa reação, uma vez que cresceram 8% - passando de US$ 140,7 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 152,1 milhões em fevereiro de 2016.

Por outro lado, não foram favoráveis, no mês de fevereiro de 2016, as exportações de Materiais Elétricos de Instalação (-30%), Telecomunicações (-22%) e Utilidades Domésticas (-30%), que, em conjunto, representam 8% desses negócios. No cômputo geral, as exportações de fevereiro de 2016 ainda estão 1% abaixo do verificado no mesmo mês do ano anterior. No primeiro bimestre o crescimento das exportações é de 2%.



BALANÇA COMERCIAL - O déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos recuou para US$ 2,8 bilhões no primeiro bimestre de 2016, conforme a Abinee. O resultado é 48% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 5,4 bilhões).

A queda reflete o desempenho das importações, que recuaram 42%, passando de US$ 6,2 bilhões para US$ 3,6 bilhões no primeiro bimestre deste ano. A redução das importações atingiu todas as áreas representadas pela Abinee, com destaque para a retração de 44% dos componentes elétricos e eletrônicos, cujo montante representa 57% das importações totais do setor.

Já as exportações somaram US$ 820 milhões no primeiro bimestre de 2016, crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

"A queda expressiva no déficit da balança do setor é um indicativo da brusca redução da produção industrial e da retração do mercado interno", afirma o presidente da Abinee, Humberto Barbato. Ele acrescenta que, apesar do novo patamar do câmbio, as exportações ainda não reagiram de forma significativa.

IMPORTAÇÕES - Somente ocorreram crescimentos de importações nos equipamentos de GTD no 1º bimestre 2016 devido às aquisições de Grupos Eletrogênios, que somaram US$ 31 milhões, e onde estão os equipamentos destinados à Energia Eólica, com US$ 24 milhões. No ano passado, as importações de grupos eólicos foram da ordem de US$ 2 milhões.

Destaque-se ainda a redução das importações de componentes elétricos e eletrônicos (-44%) cujo montante representa 57% das importações totais do setor. A tendência das importações continua apontando para a redução nos próximos meses, dado que a expectativa de queda do mercado interno de produtos elétricos e eletrônicos permanece, pelo menos, no curto prazo.

Fonte: IPESI

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