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Didímio metálico é produzido no Brasil

Publicado em 22/02/2016

O projeto é fruto de uma parceria do IPT com a mineradora CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), líder mundial na produção de nióbio.

Uma tecnologia que permitiu obter didímio metálico pela primeira vez no país foi desenvolvida por pesquisadores do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo).

O didímio é uma liga metálica constituída dos elementos praseodímio e neodímio, elementos das terras raras. Ele é a base para a fabricação de superímãs usados em turbinas eólicas, motores para veículos elétricos e discos rígidos de computador, entre vários outros.

"A obtenção do didímio mostra que é possível, num futuro breve, a sua produção em escala industrial, contribuição definitiva para completar a cadeia dos ímãs de alto desempenho, peças-chave nas turbinas eólicas e carros elétricos, mas também necessários em dispositivos eletrônicos.

"A ideia é que se tenha no país domínio tecnológico de toda a cadeia produtiva dos ímãs permanentes, desde a extração mineral das terras raras até a fabricação dos ímãs," afirmou João Batista Neto, coordenador do projeto.

Didímio

O projeto é fruto de uma parceria do IPT com a mineradora CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), líder mundial na produção de nióbio, metal que é extraído de uma mina situada em Araxá (MG).

Além de nióbio, a reserva mineral possui alto teor de terras raras, que estão sendo concentradas em uma planta-piloto construída pela empresa. Entre os produtos já separados está o óxido de didímio.

O elo que faltava para dar andamento à produção dos superímãs era justamente a redução do óxido de didímio em metal, gerando o didímio metálico.

Para obter o material, a equipe do IPT desenvolveu um processo que usa reatores nos quais é feita a redução do óxido, retirando o oxigênio e deixando o didímio metálico purificado.

Com previsão de término para junho de 2016, o projeto agora se concentrará na otimização dos parâmetros de operação e controle do nível de pureza do didímio, já com vistas ao escalonamento do processo para escala industrial.

A seguir, a intenção é purificar o didímio e desenvolver a produção do neodímio metálico.

Fonte: CIMM

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