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Presidente da CNI acredita em planejamento de longo prazo para aumentar competitividade da indústria brasileira

Publicado em 07/02/2014

Robson Andrade esteve em Curitiba dia 5 de fevereiro para conversar com lideranças empresariais do setor industrial

“O Brasil não é um país simples. E as dificuldades não devem ser atribuídas exclusivamente ao poder público. A mudança desta realidade depende muito de nós, do trabalho que fizermos para transformar esta situação.” Este foi o parecer do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, sobre o estágio de competitividade da indústria brasileira. O presidente veio a Curitiba para conversar com lideranças empresariais do Paraná e para lançar a pedra fundamental do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, no Campus da Indústria da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

Andrade comentou sobre o mapa estratégico da indústria elaborado pela Confederação, que propõe ações interligadas, capazes de tornar o Brasil um país de economia mais competitiva, com crescimento sustentável e geração de empregos. Sobre os diversos entraves que prejudicam o crescimento das indústrias brasileiras, ele citou como exemplo a lei dos portos, aprovada no ano passado. Segundo o presidente, houve um longo trabalho realizado pela CNI, de apoio à nova legislação. “Quando conseguimos a adesão do governo, o Tribunal de Contas da União decidiu barrar os primeiros editais para arrendamento de terminais em portos públicos. Este é apenas um exemplo de uma série de situações que travam o desenvolvimento da indústria no Brasil”, ponderou.

Sobre os apagões registrados em todo o país na terça-feira (04), ele destacou as dificuldades do governo em ampliar o fornecimento de energia elétrica. “Construir uma hidrelétrica no Brasil é cinco vezes mais complexo que na China. Além de todo o processo de liberação de construção, temos a resistência de alguns grupos, como o movimento dos atingidos por barragens. É preciso levar tudo isso em conta para pensar em desenvolvimento para o Brasil.” Ele contou que a CNI pretende apresentar o mapa estratégico da indústria para os candidatos à presidência da república. O documento elenca os 10 principais entraves da competitividade da indústria nacional. “Quando preparamos este mapa, pensamos em apontar detalhes que muitas vezes são deixados de lado e que podem atrasar o bom andamento de um projeto”, explicou.

Para o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, é fundamental a coesão entre as Federações das Indústrias do país, para que a proposta tenha força e seja implementada. “Tudo que foi delineado pela CNI está em consonância com a Fiep. Queremos melhorias na infraestrutura e carga tributária – entre tantas outras áreas – para aumentarmos nossa competitividade. Precisamos nos posicionar, como temos feito no Paraná”, disse.

Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022 – Resultado dos debates e das contribuições de 520 pessoas, entre empresários, executivos, acadêmicos e presidentes de associações nacionais setoriais e federações de indústrias, o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022 identifica os dez fatores chave para a competitividade brasileira, que podem ser classificados em quatro grupos – educação, ambiente de atuação da indústria, custos de produção e de investimentos, inovação e produtividade.

O documento aponta o caminho que a indústria e o Brasil devem percorrer na próxima década para aumentar os níveis de produtividade e de competitividade, respeitando os critérios de sustentabilidade.

Fonte: Agência Fiep

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