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Fábrica de latas descobre que o lucro mora ao lado

Publicado em 05/11/2012

Depois de cinco anos de prejuízo, a Metalgráfica Trivisan espera voltar ao azul neste ano

 

clique para ampliar clique para ampliar“Um caminhão que carrega latas vazias está, na prática, transportando ar. O frete come boa parte do lucro. Por isso, limitamos a distância percorrida pelos caminhões, ou seja, a nossa área de fornecimento.” - Ricardo Montenegro, diretor-geral da Metalgráfica Trivisan (Foto: Ivonaldo Alexandre / Gazeta da Povo)

Alinhada com a proposição de visão de futuro estabelecida pelos especialistas autores da Rota Estratégica para o Futuro da Indústria Paranaense - Roadmap Metal Mecânica, esta notícia denota a importância de trabalhos articulados a fim de garantir o desenvolvimento do pólo de competitividade Metal Mecânico, para o estado do Paraná. Dentro desta visão de futuro entende-se necessário vencer fatores críticos como: Competividade, Gestão Estratégica, Representatividade e Políticas Públicas, bem como as tecnologias chave que têm sido pauta dos encontros do Grupo de Articulação das Rotas Estratégicas.

Ultrapassar os limites regionais e conquistar clientes em lugares cada vez mais distantes é um indicativo de sucesso para boa parte das empresas. Mas, dependendo do caso, pode ser a receita para o fracasso. Foi assim com a fabricante de embalagens Metalgráfica Trivisan, de São José dos Pinhais, na região de Curitiba. A empresa - que produz latas de aço para indústrias de tintas, produtos químicos e ceras automotivas - se obrigou a cortar clientes e reduzir sua área de abrangência para finalmente voltar ao azul após meia década de prejuízos.

A Trivisan é administrada por companhias especializadas em gestão desde 2006, quando os 19 herdeiros dos quatro irmãos fundadores cansaram de brigar por causa dela. A contratação de administradores profissionais serviu para afastar os conflitos familiares do dia a dia do negócio, melhorar a gestão e modernizar o parque industrial. Mas, como os números da última linha do balanço não andavam agradando, no ano passado os acionistas decidiram trocar o comando. Contrataram uma gestora paulista, a Corporate Consulting, que colocou o executivo Ricardo Montenegro para dirigir a fábrica.

Um dos motivos para os seguidos prejuízos, segundo ele, era o gasto excessivo com transporte. "Um caminhão que carrega latas vazias está, na prática, transportando ar. O frete come boa parte do lucro. Por isso, limitamos a distância percorrida pelos caminhões, ou seja, a nossa área de fornecimento", conta. A empresa, que tinha clientes distantes até 1,7 mil quilômetros de sua fábrica, hoje só vende para quem fica a no máximo mil quilômetros de São José. Dá para ir até Belo Horizonte ou Rio Grande (RS), mas a maioria dos 140 clientes está na "vizinhança" - no Paraná, em Santa Catarina e São Paulo.

Montenegro assumiu a Trivisan em setembro de 2011. Além de riscar alguns compradores do portfólio, tratou de renegociar preços com outros - em alguns casos a empresa estava praticamente pagando para trabalhar, diz - e revisar todo o processo de produção, para eliminar desperdícios. Também precisou dispensar funcionários: o quadro foi reduzido de 240 para 196 pessoas. Em três meses, as contas estavam novamente equilibradas.

As mudanças não evitaram que a empresa encerrasse 2011 com prejuízo de R$ 5 milhões, mas a encaminharam para chegar ao fim deste ano com um lucro próximo de R$ 1,4 milhão, segundo as estimativas do diretor-geral. Embalado por novos contratos, agora com empresas mais próximas da sede, o faturamento deve crescer 25%, para cerca de R$ 42 milhões.

Para 2013, Montenegro projeta uma alta de 43% nas receitas, que chegariam a R$ 60 milhões, e um lucro de R$ 4,6 milhões, mais que o triplo do esperado para este ano. "Hoje a fábrica trabalha em um turno e meio. No ano que vem, quero chegar a três", diz. Saiba mais

Fonte: Gazeta do Povo

 

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