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Matriz hídrica ainda é a mais importante na geração do País

Publicado em 23/11/2016

A UHE Belo Monte, localizada no rio Xingu, Pará, será constituída por 24 UGs

FONTE: www.setorenergetico.com.br 

UHEs do
            Madeira

A ANEEL divulgou nesta segunda-feira (21) o relatório de acompanhamento da implantação de empreendimentos de geração – trabalho realizado pela área de fiscalização dos serviços de geração da agência.

Nesta edição, foram apresentados os principais resultados da expansão da oferta de energia elétrica obtidos até o terceiro trimestre deste ano em relação às previsões realizadas em janeiro de 2016. As informações abrangem o Sistema Interligado Nacional (SIN) e o Sistema Isolado, com atualização em 22/10/2016.

Entre os destaques do relatório estão os detalhes da expansão da matriz energética do País, que continua sendo a hídrica.

Ao todo estão previstas 21 Usinas Hidrelétricas (UHE) com pouco mais de 13.400 MW e outras 163 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) com outros 2.200 MW.

As usinas fotovoltaicas (UFV), com quase 3.000 MW, representam 7,9% da capacidade a ser instalada. Esta fonte não sofreu aumento significativo, mantendo praticamente a mesma capacidade desde a última avaliação feita em agosto de 2016. São 111 empreendimentos previstos entre 2017 e 2019.

Até outubro deste ano mais de 2.000 MW de potência instalada de Usinas Eólicas (EOL) entraram em operação comercial. Cerca de 350 empreendimentos estão em implantação, sendo previstos aproximadamente 350 MW para entrada em operação ainda em 2016, e mais de 8.000 MW entre 2017 e 2021.

A maioria dos empreendimentos em implantação tem energia comprometida no ACR e representam 82% da capacidade outorgada em processo de implantação. Os demais empreendimentos têm energia comprometida em autoprodução ou no Ambiente de Contratação Livre (ACL), ou ainda não têm compromisso firmado para a energia do empreendimento e estão em busca de viabilidade para negociar a energia em leilões regulados ou no ACL.

Mais de 90% da capacidade de usinas hidrelétricas (UHE) em implantação estão com obras em andamento, o que significa um montante de aproximadamente 12.500 MW para conclusão até 2019.

Para obras em andamento, os destaques entre agosto e outubro são os 144 MW de Fotovoltaicas, 60 MW de Eólicas e 61 MW de PCH que iniciaram obras no período.

Das obras não iniciadas, cerca de 70% da capacidade está prevista para operação comercial entre 2017 e 2021 e em torno de 30% não tem previsão para operação comercial, considerando os dados apurados pela fiscalização até outubro.

Quanto às obras classificadas como paralisadas, destacam‐se: 84,73 MW de pequenas centrais hidrelétricas, 199,9 MW de hidrelétricas, 263 MW de eólicas, 492,58 MW de térmicas (453,81 MW de fóssil e 38,77 MW de biomassa) e 1.045 MW de termonuclear (Angra III).

Para 2016 está previsto o acréscimo de 9.381,30 MW de potência instalada, sendo 5.165,38 MW de UHEs, 2.509,34 MW de EOLs, 1.581,81 MW de UTEs e 124,78 MW de PCHs.

Entraram em operação comercial, entre 1º de janeiro e 22 de outubro deste ano, 7.766,39 MW de potência instalada, o que representa 83% do total previsto até o final de 2016. Desse total instalado, 3.976,54 MW são provenientes de UHEs; 2.121,11 MW de EOLs; 1.512,43 MW de UTEs e 156,30 MW de PCHs.

Os 7.766,39 MW de potência instalada que foram obtidos em outubro representam um recorde histórico na expansão do parque gerador nacional.

Operação comercial é a situação operacional em que a energia produzida pela unidade geradora está disponibilizada ao sistema, podendo atender aos compromissos mercantis do Agente ou para o seu uso exclusivo. (Resolução ANEEL nº 583/2013)

Entre agosto e outubro foram agregados cerca de 2.300MW de potência ao sistema.

As principais usinas que contribuíram para o incremento da capacidade instalada foram: a) as três últimas unidades geradoras (UGs) da UHE Teles Pires, de 364 MW cada uma, agregando mais de 1.000 MW;b) três UGs da UHE Jirau, totalizando 225 MW; c) diversas usinas eólicas que agregaram mais de 380 MW; d) UTE Klabin Celulose, com 165 MW; e) UTE CSP, com 118 MW.

Principais destaques em UHEs

UHE Belo Monte

A UHE Belo Monte, localizada no rio Xingu, Pará, será constituída por 24 UGs, divididas em duas casas de força: a casa de força principal, localizada no sítio Belo Monte, composta por 18 UGs (11.000 MW), e a casa de força complementar, no sítio Pimental, composta por 6 UGs (233,1 MW).

Em 2016, em função do ritmo atual de obras da usina, com foco de sua força de trabalho na montagem eletromecânica das UGs, são previstas para entrarem em operação comercial três unidades do sítio Belo Monte (1.833 MW) e outras quatro unidades do sítio Pimental (155,4 MW).

Como informado, duas unidades da casa de força principal (611,1 MW cada uma) e três da casa de força complementar (38,85 MW cada uma) iniciaram a operação comercial. Atualmente, a SFG está prevendo a entrada da terceira unidade da casa de força principal ainda para este ano e mais uma do sítio Pimental até o final de outubro.

As demais unidades devem iniciar operação comercial entre 2017 e 2019, quando se espera a conclusão da obra.

UHE Jirau

A UHE Jirau, localizada no rio Madeira, Rondônia, é composta de 50 UGs, totalizando 3.750 MW de potência instalada.

A usina possui 45 UGs já liberadas para operação comercial (3.375 MW), sendo que cinco delas iniciaram a operação comercial este ano. As cinco UGs restantes (375 MW) estão previstas para iniciar operação comercial nos últimos meses de 2016.

UHE Santo Antônio

A UHE Santo Antônio, localizada no rio Madeira, Rondônia, é composta de 50 UGs e 3.568 MW de potência instalada.

Possui, atualmente, 44 UGs liberadas para operação comercial (3.150,76 MW), sendo que nove iniciaram a operação comercial este ano. Estão previstas ainda seis UGs (417,54 MW) para entrar em operação até o fim de 2016, todas já foram liberadas para operação em teste.

O relatório completo está na página da ANEEL.

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