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Último leilão de energia demonstrou que há espaço para biomassa no cenário elétrico atual

Publicado em 06/06/2016

FONTE: Biomassa&Bioenergia

AutorO último leilão de energia A-5, que aconteceu no dia 29 de abril, viabilizou o desenvolvimento de 6 projetos de produção de energia por biomassa entre os 40 empreendimentos que sairão do papel. Ainda que o leilão tenha resultado na venda de menos de 1% da energia ofertada, pois as principais distribuidoras estão com sobra de energia e não participaram do leilão, a procura pelas térmicas de biomassa reforça a preocupação do País com a produção de energia sustentável e não poluente.

Esse cenário é favorável ao sorgo Palo Alto, uma matéria-prima dedicada à produção de energia e que apresenta vantagens em relação a outras como o cavaco e o bagaço da cana. A Nexsteppe, empresa voltada ao desenvolvimento pioneiro de matérias-primas sustentáveis para as indústrias de bioenergia, biocombustíveis e bioprodutos, comercializa o sorgo Biomassa Palo Alto e assegura que, por ser uma biomassa dedicada, o sorgo oferece a previsibilidade de que o que for plantado será colhido para a geração de energia. Isso permite planejamento ao assegurar ao mercado uma matéria-prima de excelente qualidade e com preços controlados.

As indústrias já consideram o Sorgo Biomassa Palo Alto como uma alternativa viável, confiável e escalável como fonte de biomassa, pois aumenta a capacidade de estocagem, contribui com a otimização do parque industrial possibilitando a transformação da matéria-prima em outros produtos (fardos, briquetes, pellets) para enquadrar em diferentes fornos. A matéria-prima é de fácil adaptação por região agrícola e época de cultivo, aumentando as janelas de produção de vapor e energia. 

Mesmo com a atual sobra de energia, o País não pode deixar de considerar o desenvolvimento de alternativas sustentáveis para sua matriz energética. Outras crises de estiagem podem acontecer e a tendência mundial é do uso cada vez mais frequente de fontes renováveis de energia. 

Etanol 

O setor sucroenergético caminha para uma retomada este ano. Os especialistas acreditam que embora seja lenta e gradual, o cenário já aponta alguns indicativos de crescimento, como os 16 pedidos de usinas para ampliação ou construção de plantas industriais. Nunca tantos pedidos estiveram em análise. 

Este cenário se mostra propício para o sorgo Malibu, cultura que atua em complemento à cana-de-açúcar na produção de etanol. O sorgo Malibu pode ser cultivado em áreas de renovação de canavial e em áreas de rotação de culturas. Também é uma ótima opção para o início de safra - se for colhido nos meses de março e abril, permitirá que a cana de característica precoce fique por mais tempo no campo acumulando açúcares e dessa forma seja recebida com maior qualidade de matéria prima e maior resultado de produção de etanol.

O Sorgo Etanol leva, em média, de 90 a 120 dias para ser colhido, podendo aumentar a produção de etanol e diluindo custos fixos.

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