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Paraná tem muito potencial de geração de energia solar

Publicado em 10/10/2014

Realidade em países como a Alemanha, a Itália e o Japão, o uso da energia solar ainda é tímida no Brasil. Mas o potencial é gigantesco.  Para se ter uma noção, o Paraná sozinho tem um potencial muito superior ao da Alemanha, líder no mercado global de geração de energia fotovoltaica. O Estado possui apenas 15 mini ou micro geradores de energia solar, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),  pesquisadores têm se debruçado sobre o tema, analisando a viabilidade de produção de energia solar no estado.  E nos estudos, os engenheiros Gerson Tiepolo e Jair Urbanetz Junior concluíram que a capacidade paranaense é aproximadamente 58% superior à da Alemanha, onde a energia solar já é capaz de atender 6% da demanda de eletricidade e as indústrias do setor estabeleceram a meta de aumentar a produção fotovoltaica no país para 10% até 2020.


“Na Alemanha houve um incentivo muito grande para o uso da energia solar. Começou com o programa 1.000 Telhados Solares, que depois virou 100.000 telhados solares. No Brasil, porém, não existem incentivos dos governos federal ou estadual”, lamenta Tiepolo. “Atualmente, os custos de implantação de um sistema fotovoltaico é em torno de R$ 10 por Watt instalado em um sistema pequeno (em sistemas maiores, esse valor diminui significativamente). Então um sistema de 1KW (Kilowatt) deverá custar algo em torno R$ 10 mil ou até menos”, explica.

Segundo o professor da UTFPR, especialista em energia solar, os sistemas fotovoltaicos são mais vantajosos por poderem ser instalados próximo ao ponto de consumo como forma de geração distribuída, não necessitando de espaço adicional para sua instalação, a qual pode ser instalada na própria cobertura da edificação, além de serem muito mais baratos do que a energia de termelétricas, que usam combustíveis fósseis, que emitem gases causadores do efeito estufa.

“A energia solar contribui muito com o desenvolvimento sustentável. A hidrelétrica é o carro chefe e continuará sendo na produção de energia elétrica no Brasil pelas próximas décadas, mas os sistemas fotovoltaicos podem complementar, ajudando a economizar a água de reservatórios”, diz Tiepolo. “Nos próximos anos, a demanda de energia deve crescer 4% anualmente no Brasil. O custo de energia também deverá subir, principalmente devido ao uso intensivo de termoelétricas nos últimos anos, custo este que será repassado aos consumidores na sua tarifa de energia elétrica. E o Paraná tem um capacidade de produção de energia solar impressionante, muito acima do que as pessoas acreditam. As capacidades de geração são quase ilimitadas, com potencial de geração tão grande como a de grandes usinas, como Itaipu. O objetivo agora é o de fomentar e disseminar esta fonte renovável de energia no estado, principalmente através da instalação de sistemas fotovoltaicos como geração distribuída. Isto acaba por auxiliar as concessionárias, visto que elas podem postergar futuros investimentos na geração e distribuição de energia elétrica”, finaliza.

O uso da energia solar em residências e empresas brasileiras começou a crescer a partir de 2012, quando foi publicada a Resolução 482 Aneel, que estabeleceu as condições gerais para a conexão à rede da microgeração e minigeração distribuída no Brasil, criando o Sistema de Compensação de Energia, que permite que sistemas fotovoltaicos se conectem a rede elétrica, atendendo o consumo local e injetando o excedente na rede, gerando créditos de energia – na prática, descontos na conta de luz. Em março, segundo a Aneel, existiam 83 instalações desse tipo. Hoje já são 165. Entretanto, os custos ainda são altos e os incentivos, poucos.

“Hoje, os principais problemas enfrentados pelo setor são a falta de mão de obra qualificada, o processo burocrático das regras e critérios técnicos de conexão à rede, impostos cobrados pelas concessionárias de energia, a carência de incentivos governamentais e a falta de disseminação da informação de toda a sociedade”, afirma Patrícia Takemasa, diretora de marketing da Solar Energy Brasil, empresa que realizou o projeto do primeiro sistema conectado a rede concessionária, o Escritório Verde da UTFPR.

Informação de: Bem Paraná

 

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