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Brasil terá primeiro complexo híbrido de energias solar e eólico

Publicado em 29/05/2014

Serão 26,4 MW de potência instalada, sendo 21,6 MW de eólica e 4,8 MWpicos de energia solar fotovoltaica, com capacidade de geração de 12 MW médios.

A Renova Energia anunciou no dia 28/05 o lançamento do primeiro complexo híbrido de energias solar e eólica do Brasil. No total, serão 26,4 MW de potência instalada, sendo 21,6 MW de eólica e 4,8 MWpicos de energia solar fotovoltaica, com capacidade de geração de 12 MW médios – energia equivalente ao consumo de uma cidade com 130 mil pessoas. A produção já foi 100% comercializada no mercado livre.

O complexo será construído na região de Caetité, no semiárido da Bahia, onde a Renova já possui parques de geração de energia eólica. As obras terão início ainda neste ano e a duração prevista é de 12 meses para o parque solar e 18 meses para o complexo eólico.

A Renova conseguiu financiamento com a Finep (agência de fomento à inovação vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) no valor de até R$ 108,0 milhões. Por sua característica híbrida, o empreendimento foi enquadrado pela Finep na linha “Inovação Pioneira” que conta com taxa de juros de 3,5% ao ano e prazo de amortização de dez anos (incluindo a carência).

De acordo com Mathias Becker, diretor-presidente da Renova, é importante ressaltar que não se trata de um financiamento da Finep a fundo perdido como tem sido comum em projetos de solar, mas uma linha de crédito de fato. “A complementaridade técnica aplicada nesse projeto foi fator primordial para a sua viabilização, uma vez que uma planta de energia solar, sozinha, ainda é financeiramente inviável no Brasil”, diz.

O projeto inteiro foi pensado de maneira a aproveitar para a fonte solar a infraestrutura já montada pela Renova para eólica, de forma a ganhar sinergia. A energia gerada pelas duas fontes foi comercializada no mercado livre e utilizará, por exemplo, uma mesma linha de transmissão. Como o pico de geração de uma e outra na região de Caetité ocorre em turnos distintos – solar durante o dia e eólica, à noite –, o escoamento da produção pode ser feito por uma única linha, otimizando custos.

Becker ressalta ainda a importância do projeto no que se refere ao desenvolvimento da fonte solar no país. “Vamos poder estudar o comportamento da fonte em uma planta de larga escala, entender melhor como as fontes solar e eólica se complementam e conhecer de perto os desafios da implantação, operação e manutenção de uma planta fotovoltaica. Isso será relevante não apenas para a Renova, mas para o futuro crescimento da energia solar no país”, diz.

Informação de: Jornal da Energia

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