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Cães farejadores vão combater entrada de doenças e pragas no país

Publicado em 27/01/2016

cão

O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), órgão de fiscalização do Ministério da Agricultura (Mapa), está usando um cão farejador da raça labrador, batizado de Romeu, no combate a entrada de produtos, subprodutos, partes de animais e vegetais no país. Por enquanto, o cachorro está no aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília, participando de exercícios de carácter experimental.

Romeu vai entrar em ação de verdade durante os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto deste ano. E não estará sozinho. A cadela Jazz, da raça labrador, também vai ajudar na fiscalização . Ela tem dois anos e está sendo treinada para começar a trabalhar em alguns meses. “São países com as mais diversas situações sanitárias e fitossanitárias, o que aumentará sobremaneira o risco de introdução no país de pragas de vegetais e doenças de animais”, diz a fiscal federal agropecuária Diana Côrtes, responsável pelo projeto piloto de cães de detecção do Mapa.

Uso de cães

O trabalho dos cães farejadores na luta contra o tráfico de drogas ou no resgate de pessoas já é reconhecido no mundo todo. No entanto, quando se trata de vigilância agropecuária, poucos países utilizam o animal.

No Brasil, os cães foram treinados para farejar bagagens acompanhadas ou desacompanhadas no desembarque internacional do aeroporto e os mais diversos odores de produtos agropecuários.

No caso de Romeu, ele começou a farejar quatro odores básicos, que foram se expandido ao longo do treinamento. Com a ajuda de Romeu, fiscais já conseguiram apreender produtos contaminados com bactérias como Mycobacterium bovise e Brucella, que podem causar doenças tanto no homem quanto nos animais. “O caso da peste suína africana, introduzida no país por meio de produtos apreendidos, foi um exemplo clássico do perigo de se internalizar alimentos trazidos do exterior sem certificação, o que pode causar um prejuízo imenso para o país”, afirma Diana Côrtes.

Todo o material apreendido pela Vigiagro é inutilizado na frente do proprietário e vai para incineração. O Vigiagro apreende 15 toneladas de produtos agropecuários nos aeroportos por ano.

Com informações de Gazeta do Povo

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