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Tilápia geneticamente modificada é nova opção para geração do hormônio de crescimento

Publicado em 22/11/2017

Atualmente, o Brasil ainda é muito dependente da importação de proteínas recombinantes e, quando se trata, em especial, de proteínas utilizadas na saúde humana, como o hormônio de crescimento humano, a importação delas acaba acarretando grande custo para o Sistema Único de Saúde – visto que são produtos de valor final considerável devido principalmente ao custo de seu processo de purificação industrial.

Uma técnica desenvolvida pela bioquímica Fernanda Maria Policarpo Tonelli, da Universidade Federal de Minas Gerais, permite obter proteínas recombinantes a partir da tilápia-do-nilo geneticamente modificada. Essa iniciativa rendeu à cientista brasileira o Prêmio Ciência para a Mulher, concedido pela L´Oréal de Paris, Unesco Brasil e Academia Brasileira de Ciências.

Segundo a pesquisadora, o objetivo do trabalho é desenvolver uma tecnologia nacional para produção de proteínas recombinantes utilizando a tilápia-do-nilo. “Visa-se à redução de custo através da liberação da proteína na urina do animal, já quase isenta em outras proteínas, o que favorecerá a purificação mais barata em etapa única”, explica Fernanda.

A bioquímica acrescenta que, além de tornar o processo de purificação mais simples e barato (visto que o próprio animal já possui um sistema de filtração para a liberação de urina já bastante isenta de outras proteínas que não a de interesse), o que reflete na redução de custo do produto final, a técnica permite o aumento do rendimento na obtenção da proteína alvo em relação às metodologias atualmente aplicadas.

Informações: SNA

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