CFMV participa de simpósio sobre gerenciamento de resíduos agropecuários

Publicado em 01/06/2017

O tratamento de resíduos e seus impactos no meio ambiente foram debatidos durante o V Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos Agropecuários e Agroindustriais (Sigera), que contou com a participação da integrante da Comissão Nacional de Meio Ambiente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNMA/CFMV), Elma Polegato. O evento aconteceu de 9 a 11 de maio, em Foz do Iguaçu (PR).

Entre os assuntos abordados no evento, estavam alternativas de solução para a geração de resíduos, um dos principais problemas ambientais da agropecuária brasileira, segundo Polegato, assim como a dificuldade de sua destinação de maneira ambientalmente adequada e de acordo com a legislação sanitária e ambiental.

“Vários trabalhos e pesquisas apresentados neste simpósio mostraram diferentes possibilidades nesse sentido, sinalizando que não estamos sozinhos, mas sim que precisamos de uma maior aproximação para conhecer as diferentes tecnologias para posterior aplicação”, destacou.

Durante o evento, a integrante da CNMA também participou do minicurso intitulado “Manejo de nutrientes: benefícios ambientais e econômicos para a produção animal”, ministrado pela professora Rebecca Larson, da Universidade de Wisconsin/EUA.

Polegato destacou que o evento foi de grande importância para a atuação profissional do médico veterinário e zootecnista na produção animal.  “Há inovações que os profissionais precisam conhecer para harmonizar a prática profissional com as atuais necessidades de uso racional dos recursos naturais, considerando os aspectos e impactos ambientais que poderão ser mitigados a partir do conhecimento e aplicação de algumas técnicas”, afirmou.

A integrante da CNMA lembrou ainda que a área ambiental é multiprofissional e acredita que a Medicina Veterinária e a Zootecnia devem se aproximar de outras profissões, especialmente as que pesquisam e trabalham diretamente as tecnologias que tratam os resíduos gerados na Agropecuária. “Dessa forma podemos colaborar cada vez mais para a saúde ambiental”, finalizou. 

Assessoria de Comunicação do CFMV