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Ácidos orgânicos se tornam alternativa valiosa para a nutrição de suínos, diz especialista

Publicado em 25/04/2017

A restrição do uso de antibióticos como um componente fundamental para o bom desempenho dos animais através da nutrição de suínos já é uma realidade entre as indústrias fabricantes de alimentação anima. A preocupação se intensificou depois que mudanças na legislação dos países importadores – principalmente os europeus – bateram o martelo e passaram a exigir que aditivos antimicrobianos não estivessem mais presentes na carne suína no Brasil.

De acordo com o zootecnista e analista técnico da Quimtia Brasil, Rafael Pilli Bellusci, empresa especializada na fabricação de insumos para nutrição animal, existem outras formas de se garantir um desempenho animal de excelência, ainda que sem os antibióticos anteriormente usados. Para ele, uma alternativa valiosa para essa substituição são os chamados Ácidos Orgânicos.

“Este pode ser um aliado para o desempenho produtivo dos leitões, já que a acidificação da dieta, provocada por estes ácidos, reduz a possibilidade de obstrução de ingredientes importantes da ração nos organismos dos leitões e aumenta atividade enzimática e a melhoria na digestibilidade dos animais” afirma o especialista.

Segundo ele, essa opção pôde ser comprovada em pesquisas e ensaios a campo em diferentes fases produtivas dos animais. “Estes ácidos foram testados em vários momentos da produção animal, e em todas elas tivemos efeitos benéficos quanto ao desenho dos suínos”, afirma Bellusci.

No entanto, cada ácido possui uma característica de perda de prótons quando em contato com uma solução aquosa, isso se chama “constante de ionização” ou “dissociação (pK)”. Segundo o especialista, essa característica é o que difere os ácidos entre fortes ou fracos, e também os classifica conforme a especificidade de atuação dentro do organismo do animal.  “Em virtude dessa diferença, é sempre interessante fazer uso de “blends” com diferentes ácidos e com diferentes pK´s para atuar nas diferentes frações do sistema digestivo do animal”, alerta.

Fonte: Suinocultura Industrial
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