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Indústria mundial da carne firma compromisso com o clima na COP 21

Publicado em 07/12/2015

bovinos

A indústria mundial da carne divulgou hoje um documento no qual assume uma posição conjunta sobre o papel que o setor pode desempenhar em relação ao clima. A International Meat Secretariat (IMS), organização que reúne associações de produtores, exportadores, entidades governamentais e empresariais de todo o mundo – que representam mais de 75% da produção mundial de carne –, fez o anúncio durante a 21ª Conferência do Clima (COP 21), que acontece em Paris.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) acompanhou o anúncio e integra esse compromisso como associada da IMS, informa Fernando Sampaio, vice-presidente do Comitê de Sustentabilidade da IMS e diretor-executivo da Abiec. Ele participa da COP 21. 

A IMS entende que as prioridades para a indústria mundial da carne são a redução da emissão de gases de efeito estufa e a melhoria da performance da atividade com redução do impacto ambiental. Ainda de acordo com o documento, esses compromissos vêm sendo seguidos por meio da adoção de práticas e ferramentas inovadoras que apoiam a produção sustentável e responsável de proteína animal utilizando menos recursos.

O documento exemplifica algumas práticas sustentáveis da cadeia, que já são adotadas pelas indústrias, tais como:

1 - Programas de melhoramento genético e sanidade animal para aumentar a produtividade e desenvolver a alimentação mais nutritiva;
2 - Preservação do solo com otimização na produção, gestão de pastagens e prevenção de erosão;
3 - Redução significativa do desmatamento por meio da intensificação;
4 - Utilização de tecnologias que reduzem o uso da água e energia no processamento de carne.

Fernando Sampaio adianta que a divulgação deste posicionamento é um avanço para a indústria mundial. Ele lembra que carne vermelha é uma proteína de alta qualidade e o acesso a uma fonte proteica tem papel essencial na nutrição da população. “O Brasil, especialmente, tem a oportunidade de atender parte da demanda crescente por este alimento no mundo, contribuindo para mitigar mudanças climáticas, por meio da intensificação da produtividade e restauração de pastagens e da recuperação de florestas previstas no Código Florestal”, ele diz.

Com informações de Globo Rural

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