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Rumo ALL planeja investir R$ 2 bi nas ferrovias do Paraná

Publicado em 15/06/2015

clique para ampliarclique para ampliarA meta da Rumo ALL não é quantitativa: recuperar a confiança dos clientes. Os recursos serão divididos em 3 áreas: recuperação de vias, compra de locomotivas e compra de vagões (Foto: Gazeta do Povo)

A Rumo ALL pretende investir perto de R$ 2 bilhões no Paraná nos próximos cinco anos. O investimento faz parte de um pacote que pode chegar a R$ 8 bilhões em todo o país até 2020. Somente na malha paranaense, a aplicação dos recursos permitirá um aumento de 60% no volume transportado.

O plano da Rumo ALL – companhia que resulta da fusão da Rumo, do grupo Cosan, com a América Latina Logística iniciada em 2014 e aprovada neste ano pelas autoridades brasileiras – foi dividido em duas partes. A primeira prevê R$ 2,8 bilhões em investimentos até o fim de 2016. A segunda fase vai até o fim de 2019 e contará com pelo menos R$ 4,6 bilhões, mas depende da renovação das concessões das ferrovias administradas pela empresa, em negociação com o governo federal.

A previsão é que a malha Sul da Rumo ALL, que compreende a rede nos três estados do Sul e alguns trechos em São Paulo, receba R$ 2,1 bilhões até 2020. Desse total, R$ 818 milhões serão investidos até o fim do ano que vem. Segundo Darlan de David, vice-presidente das operações Sul da Rumo ALL, cerca de 90% dos recursos (R$ 1,9 bilhão) virão para o Paraná.

“Nosso foco é o Paraná, em especial o corredor para escoamento de grãos de Londrina e Maringá até Paranaguá”, explica. O objetivo é recuperar participação de mercado, que vinha em queda desde 2007, e elevar em 60% o volume transportado no estado – foram 16 milhões de toneladas no ano passado e a meta é chegar a 25 milhões de toneladas em 2020, com predominância de grãos e açúcar.

“Desde 2006, o foco da companhia foi na malha Norte, em função dos volumes transportados. Por isso, aqui a frota e a via permanente acabaram com um nível elevado de sucateamento”, diz o executivo. Com o tempo, a antiga ALL perdeu clientes importantes no estado, como grandes cooperativas, e parte da carga de produtos agrícolas migrou para o modal rodoviário.

Confiança

O investimento no estado tem uma meta que não é quantitativa: recuperar a confiança dos clientes. Os recursos serão divididos em três grandes áreas: recuperação de vias, compra de locomotivas e compra de vagões – equipamentos que vão ganhar a cor azul da nova companhia, em substituição ao vermelho. 

Negociação

O investimento proposto pela Rumo para depois de 2016 depende das negociações com o governo federal para antecipar a renovação das concessões da empresa, que começam a vencer em 2026. Já houve reuniões entre o governo e as concessionárias de ferrovias e há interesse da União em fechar o acordo, que poderia engrossar o pacote de investimentos em infraestrutura que vai ser anunciado pela presidente Dilma Rousseff.

Leia a notícia completa aqui.

 

Com informações de Gazeta do Povo.

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