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Produtores gaúchos investem em robôs para fazer a ordenha

Publicado em 25/11/2014

Equipamento adquirido por cooperativa eliminará o trabalho braçal e reunirá em um mesmo espaço as vacas de diferentes produtores.
clique para ampliarclique para ampliarVacas circulam livremente pelo estábulo e, ao passarem pelos robôs, eles identificam se é momento de ela ser ordenhada, receber alimentação ou suplementação e o portão necessário se abre, direcionando o animal. (Foto: DeLaval)

Cerca de 70 produtores dos vales do Rio Pardo e Taquari deixarão de lado o trabalho braçal e diário de tirar leite das vacas. Eles delegarão a tarefa a um equipamento ainda inédito no Rio Grande do Sul. A ordenha robotizada deve entrar em operação no primeiro semestre de 2015, quando serão instalados os três primeiro de 12 equipamentos importados da Suécia pela Cooperativa dos Suinocultores de Encantado (Cosuel).

A cooperativa implantará quatro condomínios automatizados (em Nova Bréscia, Arroio do Meio, Candelária e Roca Sales), com investimento deR$ 16,4 milhões. Além de tornar a captação de leite mais eficiente, o sistema reduz o problema da falta de mão de obra e reúne as informações do rebanho na tela do computador.

– O grande diferencial é que os criadores terão controle total do rebanho – ressalta Gilberto Piccinini, presidente do conselho de administração da Dália, marca operada pela Cosuel.

Também é considerada inovadora a associação de pequenos produtores em um mesmo espaço. Pelo Programa Associativo de Produção Leiteira, a infraestrutura, a tecnologia e a administração técnica são responsabilidade da cooperativa. 

Os produtores são sócios do empreendimento e responsáveis pela aquisição das vacas e pela alimentação por meio da  venda de silagem para a associação. Eles adquirem cotas, de acordo com o número de animais que alojarão, pagam aluguel e recebem o valor da venda de leite correspondente a sua participação. 

Com gestão compartilhada, passam a ser melhor utilizados os equipamentos, a mão de obra e o tempo. O sistema permite que as vacas circulem livremente pelo estábulo e, ao passarem  pelo robô, o equipamento identifica se está pronta para a ordenha, se precisa de suplementação, de comida ou água ou se está com algum sintoma anormal. Assim que o estado do animal é determinado, o próprio sistema abre o portão correto, para onde a vaca é direcionada. 

Assessor de política agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Airton Hochscheid avalia que a robotização incrementa a produção e facilita a vida do produtor, mas não considera o sistema uma tendência no setor:

– Pode ajudar em áreas com falta de mão de obra, mas o equipamento está longe de ser uma realidade no Estado. Mais de 80% dos produtores são da agricultura familiar, sem condições de fazer investimento como esse.

Fonte: mais informações acesse Zero Hora

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