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Embrapa debate desafios da divulgação científica

Publicado em 03/10/2013

Contribuir para a melhoria da divulgação científica no Brasil, com ética, transparência e responsabilidade. Com este objetivo, especialistas reunidos na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), nesta terça-feira (1°/10), discutiram os desafios para a educação científica e a popularização da ciência, consideradas fundamentais para o desenvolvimento social e econômico sustentável do país.

A Embrapa desenvolve uma série de ações com o objetivo de aproximar a sociedade da pesquisa agropecuária, valorizando a ciência e a tecnologia e apoiando a transferência dos resultados de suas pesquisas aos cidadãos. “Além de gerar informações, tecnologias e serviços, é necessário disseminar o conhecimento para estimular a cidadania”, disse Heloiza Dias, jornalista da Secretaria de Comunicação (Secom).

Diversificar os canais de comunicação, especialmente na web, produzir conteúdo criativo e estabelecer maior interação com a sociedade são algumas das estratégias apontadas pela jornalista para a comunicação da Empresa. O uso e monitoramento das redes sociais também é uma das prioridades, com a criação de canais voltados a públicos segmentados.

“Todo mundo gosta de ciência; depende da forma como se aborda. A curiosidade é o motor da ciência”, afirmou o físico Ildeu de Castro Moreira, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele mostrou um estudo sobre a percepção pública da ciência que comprovou que 65% dos brasileiros têm interesse pelo assunto. Entretanto, considera essencial uma reflexão sobre a qualidade da divulgação científica e a expansão dos espaços científicos-culturais.

A formação de competências em divulgação científica foi um dos desafios citados pelo professor da UFRJ, que ressaltou os cursos desta universidade e do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas (Labjor/Unicamp) para suprir essa carência. Ele ainda destacou a iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em incluir no currículo Lattes uma seção para o registro das atividades de comunicação da ciência realizadas pelos pesquisadores.

Para Ildeu de Castro, existe uma tensão permanente entre cientistas e jornalistas, mas essa é uma tensão essencial, importante para a comunicação pública da ciência e para a democratização da ciência e da tecnologia. Uma proposta para esse conflito é a busca pelo equilíbrio entre a linguagem científica e a jornalística, de acordo com a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Raquel Ghini, que abordou as diferentes visões desses profissionais sobre a cobertura de ciência.

“É importante também que o pesquisador compreenda que a informação divulgada pela mídia é diferente da publicação científica”, alerta Graça Caldas, jornalista e professora do Labjor. Para ela, o discurso da mídia é um terceiro discurso e é fundamental que o receptor compreenda a questão que está sendo debatida sob a perspectiva dele, ou seja, é preciso contextualizar, mostrar como essa questão impacta a vida das pessoas. “A mídia precisa construir a notícia de uma maneira crítica. Divulgar ciência não é só mostrar resultados positivos, mas as suas implicações”, defende Graça. Leia mais aqui.


Informações de Embrapa.

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