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Embrapa utiliza bactérias, vírus e fungos para desenvolver medicamentos e cosméticos

Publicado em 08/08/2013

clique para ampliar>clique para ampliarPesquisa manipula bactérias, vírus e fungos que podem ser benéficos à saúde (Foto: Divulgação)

Em Jaguariúna (SP), vírus e bactérias tem a capacidade de tornar-se produtos benéficos para o ser humano. Corantes, cosméticos para clarear a pele, herbicidas, antibióticos para combater bactérias resistentes e remédios para tratamento de câncer são alguns dos produtos que podem ser desenvolvidos a partir de fungos, bactérias, vírus e leveduras, itens da primeira coleção de micro-organismos implementada pela Embrapa Meio Ambiente.

“É um tesouro, matéria-prima para descoberta de novos materiais bioativos, fármacos, produtos para a agricultura, para a medicina, para os cosméticos. Esses micro-organismos tem demostrado seu potencial e são avaliados aqui no laboratório”, explica o curador da coleção, o pesquisador Itamar Melo.

Genética

O banco de recursos genéticos reúne micro-organismos de ecossistemas como Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica e a Antártida. Os materiais são preservados em refrigeradores e cilindros com nitrogênio líquido em temperaturas de até 180 graus negativos. Nessas condições, a coleção pode ser mantida por até 100 anos.

Segundo o pesquisador, os micro-organismos são retirados de plantas, algas e pedaços do solo e aproveitados para estudos em diversas áreas. A coleção também preserva o material genético de plantas em extinção e identifica fungos e bactérias desconhecidos.

A pesquisa com bactérias e fungos retirados de áreas da Antártida mostrou que esses materiais são resistentes aos raios ultravioleta e podem produzir filtros solares mais resistentes. As áreas são escolhidas a partir de seu potencial, como a resistência à falta de água nos solos da Caatinga.

“Nós temos trabalhado há mais de dez anos com a Mata Atlântica, atualmente [trabalhamos] com a Caatinga, onde temos interesse em buscar micro-organismos tolerantes à seca. Pesquisamos as cactáceas que sobreviveram a esta última seca, uma das mais intensas dos últimos 50 anos”, diz Melo.

O próximo passo da pesquisa é identificar micro-organismos de outros biomas brasileiros, como o Cerrado e o Pantanal. Para que os produtos cheguem ao consumidor, indústrias devem manifestar interesse em desenvolver a tecnologia pesquisada. Atualmente, um herbicida com ação menos tóxica ao meio ambiente já é produzido a partir de bactérias da coleção de micro-organismos preservados pela Embrapa.

Informações de Agência Brasil.

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