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Especialista destaca que o melhoramento de materiais específicos pode criar produtos adequados para o uso energético

Publicado em 01/04/2019

A necessidade de desenvolvimento específico de materiais genéticos para a produção de energia vem sendo debatido entre os especialistas de Biomassa Florestal Energética no Brasil. De acordo com o diretor científico da Sociedade de Investigações Florestais (SIF), Gleison dos Santos, atualmente os materiais genéticos usados na fabricação de pellets no país são desenvolvidos para a Indústria de Celulose, o que muda totalmente o perfil do produto, uma vez que esse tipo de indústria não exige um produto de densidade alta, com teor de umidade específico entre outras características. 


O desenvolvimento tecnológico destes materiais genéticos no Brasil é fundamental. Segundo Santos a Universidade Federal de Viçosa juntamente com a Rede Brasileira de Biomassa (Renabio) atualmente estão fomentando exclusivamente o desenvolvimento de materiais genéticos para o segmento no país e estão trabalhando com empresas da Europa, da Colômbia e do próprio Brasil. De acordo com o diretor científico todo esse desenvolvimento focado contribuirá para que as indústrias trabalhem com produtos mais adequados futuramente. 

Para mudar a realidade deste tipo de produto florestal energético, os especialistas acreditam que é necessário investir em materiais genéticos específicos como produtos com densidade mais alta e de melhor qualidade. ?Um exemplo são as corymbias que tem densidade até 60% mais alta que Ouro Grandes, que é o principal eucalipto plantado hoje. E basicamente nós não estamos utilizando esses materiais para energia e eles não estão disponíveis no mercado? explica Santos. 

Outra problemática citado por Santos está no cloro presente no material florestal brasileiro, onde o mesmo precisa estar dentro das normas europeias para ser exportado. ?Então a médio a longo prazo nós temos que fazer o melhoramento genético para a redução de cloro na madeira, porém a curto prazo nós podemos tirar esse cloro através do arraste, lavando essa biomassa em água corrente. Com essa lavagem em experimentos reais realizados pela UFV nós conseguimos a redução de até 90% do cloro em eucaliptos benthamii e de 60% do cloro presente em eucaliptos dunnii? explica ele. 


Fonte: Portal Biomassa BR
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